Comitiva lusa concluiu participação na peregrinação internacional do setor
Cidade do Vaticano, 07 ago 2015 (Ecclesia) – Os acólitos portugueses terminaram a sua participação na peregrinação internacional do setor a Roma com uma missa junto às Catacumbas de São Calisto.
Na sua homilia, o diretor do Serviço Nacional de Acólitos, que acompanhou a comitiva lusa à capital italiana, incentivou os acólitos a viverem na eucaristia a “alegria do encontro com Cristo ressuscitado” e a transporem a missão no altar para as suas vidas, ajudando quem mais precisa.
“É aí que se vê o acólito, não se ele sabe quantas vezes o turíbulo tem de abanar ou mexer, quando tem de ter as mãos postas ou como segurar o missal, é na sua vida, é na medida em que ele continua a ser servidor de Jesus, não tem vergonha de dizer sim, que é cristão. Quando vestirem a vossa túnica, lembrem-se disto”, exortou o padre Luís Leal.
O sacerdote invocou depois o exemplo de São Calisto, padroeiro de todos os acólitos.
Um jovem que foi morto em Roma, por volta do século III depois de Cristo, quando ia levar a comunhão aos cristãos que tinham sido presos devido à sua fé e que aguardavam o martírio nas prisões de Roma.
“Tarcísio viveu esta alegria do encontro com Jesus, mesmo que isso o levasse à morte. Que coragem teríamos nós se agora o nosso prior nos pedisse uma coisa destas, quem de nós teria a coragem de dizer estamos aqui?”, perguntou o responsável do SNA.
O padre Luís Leal concluiu a sua intervenção desafiando cada um dos 230 acólitos portugueses participantes na peregrinação a darem este “testemunho” de Cristo ressuscitado “nas suas terras”.
Subordinado ao tema “Eis-me aqui, envia-me”, o encontro geral de acólitos deste ano, na Cidade do Vaticano, reuniu mais de 9 mil participantes de todo o mundo.
Um dos pontos altos da iniciativa, que decorreu ao longo desta semana, foram os encontros com o Papa Francisco, primeiro na Praça de São Pedro, esta terça-feira, e no dia seguinte na Ala Paulo VI, durante a habitual audiência pública com os peregrinos.
O Papa argentino incentivou os acólitos a encararem o seu serviço como uma missão e destacou o setor como “uma escola de educação na fé e na caridade ao próximo”.
No grupo português seguiu também integrado o bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, atualmente à frente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade.
JCP