Apelo da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Distrito de Lisboa O ambiente festivo da quadra natalícia foi subitamente interrompido pela manifestação brutal da natureza que espalhou o terror e a morte em vários países do continente asiático. De notícia em notícia, dia após dia, o mundo foi gradualmente tomando consciência da gravidade desta catástrofe de que se não conhece a dimensão exacta mas que é, seguramente, quer pelos números já confirmados de mortos, feridos, desalojados, órfãos, famílias desfeitas, quer pelos efeitos a curto, médio e a longo prazo o maior desastre natural de que há memória. Numa operação de ajuda sem precedentes o mundo foi-se mobilizando e organizando em respostas de solidariedade efectiva. Também o nosso país, como é do conhecimento geral, através de algumas organizações, entre as quais a CNIS, está em permanente acção de ajuda a este drama humanitário, integrando a campanha “Restaurar a Esperança”. O Presidente da CNIS, Cón. Francisco Crespo, em comunicado recentemente enviado, apela a todas as IPSS (Dirigentes, Funcionários, Utentes) para darem um sinal inequívoco de solidariedade, ajudando generosamente, engrossando a conta aberta para este efeito NIB 003600939910006779710 (Montepio Geral). Como expressão dinâmica da solidariedade, as IPSS não deixarão de participar nesta gigantesca corrente de generosidade que visa, nesta fase, responder às necessidades básicas das vítimas deste desastre terrível. A União das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Distrito de Lisboa, reitera o apelo do Presidente da CNIS e exorta as instituições deste distrito a colaborarem nesta campanha humanitária. As (os) educadoras (es) não deixarão, certamente, de sensibilizar e despertar as crianças e jovens e, através deles, as famílias, as escolas e até as comunidades onde vivem, para os valores da partilha, da solidariedade social, sem fronteiras, que está acima das diferenças étnicas, culturais ou religiosas. Também todos os outros técnicos ao serviço das diferentes valências das nossas instituições, saberão seguramente, pelas formas mais diversas e imaginativas, sensibilizar e mobilizar os utentes para a sua colaboração activa nesta ajuda colectiva a milhares de irmãos nossos que vivem horas de angústia e de sofrimento. Todos somos convidados a integrar esta grande onda de solidariedade, porque como escrevia o Presidente da CNIS “ Ninguém é tão pobre, que não tenha nada para dar”. Lisboa (e o seu distrito) será, com o empenhamento de todos, a capital da Solidariedade! O Presidente da UDIPPSS Lisboa José Carlos Borges Batalha