Responder aos novos ministérios emergentes

D. Manuel Felício quer respostas à formação dos leigos, aposta na juventude e relançamento das comunidades A experiência do diaconato permanente, a urgência da formação dos leigos assim como a de novos serviços laicais, são prioridades apontadas pelo Bispo da Guarda, a levar ao Vaticano. D. Manuel Felício não esconde a expectativa sobre o encontro pessoal com o Papa, marcado para o dia 9 de Novembro, no contexto da visita Ad Limina, mas em igual expectativa estão os contactos que tenciona estabelecer com as Congregações onde tenciona ouvir e dialogar sobre a pastoral da Guarda, “perceber os ajustes a realizar na pastoral tendo em conta o projecto da Igreja” e ver confirmadas orientações que tomou enquanto Bispo diocesano. De forma especial sublinha a experiência do diaconato permanente que iniciou na Guarda há um ano atrás. Tal como este, “novos ministérios emergentes devem ser alvo de atenção”. Sem descurar o papel que as vocações consagradas têm, pois “sem vocações de especial consagração – sacerdotais, religiosas, missionárias – teremos muita dificuldade em relançar as comunidades”. Um problema que D. Manuel Felício quer colocar, no contacto com a Congregação da Educação Católica, refere-se à formação dos futuros sacerdotes e o ensino de “teologia de qualidade nos seminários sem que a formação sacerdotal deixe de ter características próprias”. Em algumas terras, pela ausência das pessoas, o bispo da Guarda regista uma desvitalização. Há por isso que encontrar caminhos para relançar o entusiasmo da fé. A pastoral juvenil “tem de ser uma preocupação da Igreja”, aponta o Bispo, apesar de registar a ausência dos jovens na Guarda. A constante preocupação com a formação cristã em todas as comunidades, leva D. Manuel Felício a propor a recuperação do catecumenato, pois afirma que a catequese de infância e adolescência está “bem organizada, mas o mesmo não se pode dizer da formação de adultos”, que impõe um reforço.

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