Responder aos apelos da Nova Evangelização

Mensagem de D. Manuel da Rocha Felício à Diocese da Guarda “Sinto que Deus me envia como irmão para o meio de irmãos” A minha primeira palavra, quando o Santo Padre me envia para a Diocese da Guarda trabalhar como Bispo Coadjutor, quero que seja para Sua Ex.ª Rev.ma o Sr. D. António dos Santos. Presto a minha sincera homenagem ao prelado que serve a Diocese da Guarda há 25 anos, ao prelado que conduziu a recepção do Concilio Vaticano II nesta Diocese e presidiu a toda a renovação conciliar das mentalidades e das suas estruturas feitas de paróquias, movimentos, serviços e obras. Juntamente com esta palavra de homenagem quero dizer a toda a Diocese e, ao Sr. D. António dos Santos em particular que é para mim uma grande honra poder associar-me a este trabalho. Em segundo lugar, quero dar graças a Deus, pelo novo serviço que a partir de agora me está confiado e dizer a toda a Diocese quais são alguns dos sentimentos que me atravessam a alma. Sinto que Deus me envia como irmão para o meio de irmãos, como padre para o meio de padres só com uma responsabilidade acrescida – insistir, a tempo e fora de tempo, oportuna e inoportunamente, para que o Evangelho seja vivido e anunciado; aplanar caminhos para que o mesmo Evangelho chegue à vida das pessoas e estas sintam entusiasmo por ele. Levo comigo a Fé que recebi no Baptismo, a Fé que as ordenações de diácono, presbítero e bispo aprofundaram em mim e a partir de agora procurarei partilhar com toda a Diocese da Guarda. Desejo saudar toda a Diocese, as suas paróquias, movimentos, serviços e obras, mas sobretudo saudar as pessoas que são os leigos, os religiosos e religiosas e outros consagrados no meio do mundo. Uma saudação especialíssima vai, como não podia deixar de ser, para os sacerdotes. Desejo dizer-lhes que já me sinto do mesmo presbitério, que juntos havemos de encontrar, com a ajuda do Senhor da Messe, as melhores formas de responder às necessidades das paróquias e outras comunidades, assim como dos variados serviços; juntos havemos de saber encontrar os novos caminhos para responder aos apelos da Nova Evangelização que o santo Padre incessantemente nos faz chegar; sobretudo havemos de redescobrir todos os dias que a nossa grande obra está em cumprir o dom recebido para sermos presença visível do único Bom Pastor, no meio do Seu Povo. Não esqueceremos a preocupação constante com os seminários e as vocações. Desejo dirigir uma palavra também à sociedade civil, suas autoridades, instituições, pessoas. Na sua caminhada secular e mesmo milenar nas terras da Guarda, a Igreja sempre quis oferecer serviços de qualidade a todas as pessoas sem distinção, procurando criar para elas as melhores condições de vida. E hoje continua com essa mesma determinação, sabendo, embora, que os tempos mudam e as necessidades também. A nova Concordata que entrou em vigor no último sábado, dia 18 de Dezembro, é, por si mesma, importante motivação para fazer da autonomia e da cooperação as duas grandes leis do nosso relacionamento. Termino com uma oração dirigida ao Senhor Jesus Cristo, único condutor da Igreja, antes de mais pela saúde do Sr. D. António dos Santos, depois para que a bênção de Deus desça incessantemente sobre toda a Diocese e em particular assista o nosso presbitério. Que Deus esteja connosco nesta grande aventura que será sempre colocar o amor e a bondade de Deus ao alcance de todos. D. Manuel da Rocha Felício

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