O Arcebispo Silvano Tomasi, observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, pronunciou-se no passado dia 22 de Março sobre a liberdade religiosa, por ocasião da IV sessão ordinária do Conselho dos Direitos Humanos. No discurso, tornado hoje público, o Arcebispo manifesta a preocupação da Santa Sé por “um aparente dilema entre o devido respeito às religiões e o direito à liberdade religiosa como se fossem incompatíveis e se excluíssem mutuamente”, mas ao contrário indica que “que se completam e não se podem substituir um ao outro”. Qualquer religião que pratique ou tolere a violência e o ódio é indigna de ser chamada religião”, afirma o Arcebispo Tomasi e acrescenta que “respeitar uma religião, significa respeitar aqueles que seguem uma prática livre e pacífica, em público ou em privado, individual ou colectivamente”. O Núncio Apostólico da Santa Sé junto das Nações Unidas realçou que “um Estado autenticamente democrático, valoriza a liberdade religiosa como um elemento fundamental para o bem comum, digno de respeito e protecção, e cria condições que permita aos seus cidadãos viver e actuar livremente”.