Resolver as situações dramáticas

Destino do peditório do dia da Cáritas Apesar de nem todas as paróquias da diocese de Portalegre – Castelo Branco “estarem organizadas para se fazer um peditório”, Elicídio Bilé, Presidente da Cáritas desta diocese, está esperançado num “bom resultado” mas “não tanto como as nossas expectativas”. “Família solidária – um toque de esperança” foi o lema da Semana Cáritas deste ano (7 a 14 de Março) que teve o seu peditório nacional para este organismo de acção social no terceiro Domingo da Quaresma (14 de Março). Na diocese de Setúbal, Eugénio da Fonseca salientou que “é cada vez menos o número de paróquias que adere” este peditório. Parte das verbas serão aplicadas na referida diocese onde se fez o peditório, no caso de Portalegre – Castelo Branco “serão para organizar o voluntariado”. Na diocese sadina, Eugénio da Fonseca adiantou que as verbas recolhidas “serão para apoiar as famílias mais carenciadas: desde pagar luz, rendas de casa ou medicamentos”. A manutenção “do Lar da Mãe” – instituição da Cáritas do Algarve -, e as “necessidades mais básicas da população” serão o destino das verbas recolhidas na diocese do Algarve – referiu Carlos Oliveira, daquela Cáritas. O restante, cerca de 10%, será fornecido à Cáritas Nacional para “apoiar as actividades da Cáritas portuguesa” – referiu Eugénio da Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa. Em relação à falta de organização deste sector específico da pastoral, Elicídio Bilé frisou que é uma “grande problema que temos ao nível da Igreja”. A área sócio caritativa “nem sempre está organizada”. Situação explicada por Eugénio da Fonseca: “está relacionada com a motivação dos párocos” e com a importância que “eles dão a este sector da pastoral”. Fazendo uma retrospectiva sobre a ajuda da Cáritas às vitimas dos incêndios do Verão passado, Elicídio Bilé referiu à Agência ECCLESIA que o fruto da solidariedade das pessoas estão a ser distribuídas por quatro fases: “necessidades mais básicas, reconstrução de habitações, criação de postos de trabalho e reconstrução de espaços públicos”. Na diocese de Portalegre – Castelo Branco, o presidente da Cáritas sublinhou que “temos 90 mil contos (não foram aplicados na totalidade) para ajudar as pessoas”. A tragédia dos incêndios despertou as pessoas para “a necessidade imperiosa e urgente de estarmos organizados”. Só assim, as respostas serão mais eficazes. E acentua: “depois daquele flagelo já foram constituídos 16 grupos de Cáritas paroquiais”.

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