Representação católica na ONU pede proibição absoluta da clonagem

A Santa Sé manifestou-se na ONU contra toda e qualquer forma de destruição do embrião humano, no âmbito da clonagem reprodutiva ou terapêutica. “Esta técnica procede à destruição intencional da vida humana e por isso devem ser banidas pela comunidade internacional”, disse o arcebispo Celestino Migliore, representante da Santa Sé nos trabalhos do 3º comité da 58ª assembleia geral das Nações Unidas. Na sua intervenção, distribuída hoje pela Sala de Imprensa vaticana, o chefe da delegação católica referia que “apenas um convenção global sobre a clonagem humana pode recolher todas as propostas e responder aos desafios do século XXI nesta matéria”. A reivindicação da proibição total da clonagem é entendida pela Santa Sé como “racional” e não como “religiosa”, em função dos últimos avanços científicos. “Todo o procedimento da clonagem implica a destruição voluntária da vida humana”, repetiu.

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