Religiosas raptadas no Quénia estão bem

A agência missionária MISNA revelou que há contactos regulares com a Ir. Rinuccia Giraudo e a Ir. Maria Teresa Olivero, as duas religiosas do movimento contemplativo missionário “Padre de Foucauld”, sequestradas há mais de dois meses, juntamente com um grupo de seus colaboradores locais, numa aldeia de El Waq, norte do Quénia. “As religiosas estão bem, os contactos são quase quotidianos e prosseguem as negociações para a libertação delas”, revelam fontes quenianas da agência missionária de notícias. Neste momento decorrem as negociações para a libertação das religiosas. “As pessoas encarregadas de realizas as negociações – referiram as mesmas fontes – mantêm contactos telefónicos com os sequestradores e, todos os dias, antes de continuar o diálogo, fazem breves colóquios com as duas religiosas, para saber se elas estão bem.” As negociações − após a visita de uma delegação italiana a Nairobi, guiada pela parlamentar Margherita Boniver − foram facilitadas pela abertura de um canal de comunicação oficial. Ambas as partes continuam em busca de uma solução para o sequestro de Maria Teresa Olivero (de 61 anos) e Caterina Giraudo (67 anos), desaparecidas durante a noite de 9 para 10 de Novembro, alegadamente às mãos de um grupo somali. Bento XVI lembrou no dia 26 de Dezembro do ano passado os sequestrados de todo o mundo, lembrando em particular as duas religiosas italianas raptadas no Quénia. “O meu pensamento vai, entre outros, para as duas consagradas italianas Maria Teresa Olivero e Catarina Giraudo”, disse o Papa após a recitação do Angelus na festa litúrgica de Santo Estêvão. Acredita-se que as duas italianas tenham sido transferidas para Garbahaarey, uma localidade da Somália a 175 quilómetros do lugar onde ocorreu o sequestro.

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