Religiosas no combate ao tráfico de seres humanos

Apresentado no Vaticano II Congresso para debater problema social que atinge 12 milhões de pessoas

O tráfico de seres humanos é de uma grande complexidade. "Não há nação no mundo que esteja imune a este problema social", afirmou a irmã salesiana Bernadette Sangma, uma das participantes da conferência de imprensa que, esta manhã no Vaticano, apresentou o II Congresso «Religiosas em rede contra o tráfico de pessoas».

Este é um problema complexo "pois são inúmeras as causa, que incidem de modo diferenciado nos países de origem, de trânsito e de destino", destacou a religiosa. O II Congresso é da responsabilidade da União Internacional dos Superiores Gerais (UISG) e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e decorre em Roma entre os dias 15 e 18.

A religiosa que trabalha nesta área da pastoral deu conta das dificuldades para se identificar os responsáveis, destacando, no entanto, como principais culpados as organizações criminais, que frequentemente actuam com a conivência das autoridades locais e políticas.

"O tráfico não é uma realidade distante, acontece nas nossas ruas, nossos bairros e atinge conhecidos, amigas e amigos, meninas e meninos das nossas escolas e paróquias".

Não existem estatísticas precisas sobre o tráfico de seres humanos, mas estima-se que cerca de 12 milhões de pessoas, todos os anos, sejam vítimas deste problema social.

Redacção/Rádio Vaticano

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