Relações Igreja – Estado

Um volume que “tenta traçar o problema da Concordata e das relações Igreja – Estado após a Concordata” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Carlos Azevedo, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa (UCP), a propósito do lançamento do oitavo volume da revista «Lusitania Canonica», dia 28 de Abril, em Fátima. As questões fundamentais, desde 1940 até à actualidade, são objecto de análise nesta obra que tem a coordenação do Centro de Estudos de Direito Canónico da UCP e é subordinada ao tema «Relações Igreja – Estado em Portugal». Depois de um plano histórico, traçado pelo nosso interlocutor, há “uma abordagem teológica para perceber que a autonomia das realidades terrestres deu uma nova forma de relacionamento entre a Igreja e o Estado, pós-Concílio Vaticano II” – salientou o Pe. Carlos Azevedo. Depois destes dois contributos (um de teor histórico e outro de teor teológico), a obra trata também do problema “da Liberdade Religiosa, com dois artigos, outro sobre o Ensino Religioso nas Escolas e também a Assistência Religiosa nas Forças Armadas”. Em relação a esta última temática, o Pe. Carlos Azevedo sublinhou que o artigo reflecte sobre “o modo de ser exercida esta assistência: capelães militares ou padres que servem os quartéis”. Em relação à obra agora publicada, o vice-reitor da UCP refere que “não há uma antecipação” em relação à Concordata mas “um debate sobre as grandes temáticas e o enquadramento jurídico, teológico e histórico”. Quando a Concordata for divulgada “estas pessoas já estarão preparadas para fazer uma interpretação ou código anotado porque têm um enquadramento dos problemas” – finaliza.

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