Relações entre a Igreja e a Comunicação Social em Portugal têm melhorado

D. João Alves, presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais, fala do que se fez e ficou por fazer na hora do adeus A Comissão Episcopal das Comunicações Sociais (CECS) chega este verão ao final de um ciclo de seis anos, depois de a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ter decidido reformular os seus órgãos, criando a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais. No final de seis anos à frente da CECS, D. João Alves considera que “a relação entre os meios de Comunicação Social e os órgãos da CEP foi melhorando ao longo dos tempos”. O presidente cessante da CECS admitiu que, nos seus 2 mandatos, houve alguns projectos que ficaram por concretizar, destacando a discussão em torno da criação de um diário/semanário da Igreja, que considerou “uma ideia que vai amadurecendo”. “Ainda não chegou a hora da decisão”, confessou. Falando aos jornalistas e responsáveis na área da comunicação, durante o encontro de apresentação da mensagem de João Paulo II para o XXXIX Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Bispo emérito de Coimbra agradeceu a todos os que trabalharam em prol desta relação durante os seus 2 mandatos como presidente da CECS: membros da comissão e do Secretariado Nacional, consultores e Media. “Espero que existam sempre relações de respeito, compreensão e estima”, desejou. “Não é fácil escreve com exactidão e segurança sobre estes temas religiosos”, admitiu. Sobre o percurso percorrido nos últimos anos, D. João Alves congratulou-se pelo facto de a Comissão ter conseguido “manter o património herdado”, com especial destaque para o programa “A Fé dos Homens”, na :2. “Hoje, a Igreja oferece uma valiosa informação e uma segura reflexão”, assegurou, aludindo ainda ao trabalho produzido pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais. Quanto à relação entre o Secretariado Nacional e os Secretariados Diocesanos, D. João Alves lamentou alguma desarticulação, referindo que “a falta de meios humanos e materiais não permite que os órgãos de comunicação social se valorizem”.

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