Reino Unido: organização reage a polémicas sobre «pagamento» de bilhetes

Aos fiéis vai ser pedido um «contributo de solidariedade»

O coordenador da visita do Papa a Inglaterra, D. Andrew Summersgill, rejeita a ideia de que os fiéis terão que pagar para ver Bento XVI.

Em entrevista à Rádio Vaticano, aquele responsável fala “num contributo de solidariedade e não, como se tem ouvido em algumas partes, de um bilhete que tem de se comprar para participar nas celebrações”.

Recorde-se que Bento XVI vai iniciar o seu percurso pelo Reino Unido com uma passagem pela Escócia, onde irá celebrar missa dia 16, em Bellahouston Park, na cidade de Glasgow.

Nos dias 18 e 19, durante a sua visita à Inglaterra, irá efectuar duas celebrações públicas: uma vigília de oração, em Hyde Park, Londres; e a beatificação do Cardeal Newman, em Cofton Park, na cidade de Birmingham.

D. Andrew Summersgill refere ainda que “o contributo será igual para todos, corresponde a um acto de solidariedade, e nós não o pedimos às pessoas, individualmente. As dioceses podem fazer esse contributo, ou as paróquias”.

O principal objectivo é “cobrir custos de transporte, especialmente para Cofton e Bellahouston, e alguns dos custos em torno da gestão do tráfego, que acontece quando se trata de um grande número de pessoas, sem mencionar o processo de acreditação segura, necessário para as pessoas entrarem nos locais”.

A organização revelou ainda que já foi preparado o chamado «passaporte do peregrino», com todas as informações que as pessoas vão necessitar, para participarem nas jornadas e celebrações que compõem a visita papal.

Em declarações expressas no site oficial da visita, em www.thepapalvisit.org.uk, o responsável explica que “o material já foi concluído e enviado para as impressoras, para preparação e inclusão nos kit’s de peregrinos”, que serão distribuídos para o efeito.

O kit do peregrino irá incluir um manual com indicações para chegar ao local, um CD comemorativo e um postal.

Para receberem os kit’s, as pessoas terão que comunicar a sua vontade aos responsáveis diocesanos respectivos, até ao início de Setembro.

A organização declara ainda que todos aqueles que quiserem ir assistir às celebrações religiosas deverão fazê-lo integrados nos diversos grupos ou movimentos católicos.

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