Responsáveis das Santas Casas estão a analisar equipamentos devolutos e a ver quantas famílias podem acolher
Lisboa, 07 set 2015 (Ecclesia) – A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) está disponível para colaborar no acolhimento aos refugiados que vão dar entrada no país mas frisa a importância de uma ação “concertada” com o Estado.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, pode ler-se que o organismo “tem acompanhado com o maior interesse, emoção e atenção o drama dos refugiados”, situação para a qual quer contribuir positivamente, com medidas concretas.
No entanto, atendendo a que se trata de um “problema de enorme dimensão”, todos os projetos têm de em primeiro lugar “ser articulados com quem tem a efetiva responsabilidade na ajuda que Portugal possa vir a prestar”, ou seja, o “Estado Português”, realça a UMP.
Por agora, o organismo que coordena as Misericórdias já estabeleceu contactos com os vários provedores das Santas Casas, no sentido destes indicarem “quantas famílias podem acolher”.
Ao mesmo tempo, está a averiguar se existem “nas localidades equipamentos devolutos que possam ser reabilitados com vista ao acolhimento de refugiados”.
Segundo as últimas previsões vindas da União Europeia, Portugal poderá vir a receber nos próximos meses mais de 3 mil refugiados.
JCP