Redentoristas combatem indiferença religiosa

Em 1903, os padres redentoristas espanhóis fundaram, em Portugal, a Congregação do Santíssimo Redentor. Passados 100 anos, a família redentorista foi ao Santuário de Fátima, dias 31 de Maio e 1 de Junho, para agradecer esta efeméride. Uma recordação que contou também “com alguns missionários redentoristas de Espanha e um dos bispos do Peru, que presidiu à peregrinação” – realçou à Agência ECCLESIA o Pe. António Gomes Dias, Superior do Seminário de Cristo Rei, no Porto. Uma comemoração “ibérica” onde D. José Alemany lembrou que “eles logo começaram a lançar a semente do Evangelho, pregando a Palavra de Deus, através das Missões Populares, semente esta que chegou até África, sobretudo Angola, devido a este esforço de evangelização”. Por outro lado, alertou a família redentorista para estar “atenta aos sinais dos tempos” sobretudo “nesta sociedade da Europa Ocidental que é bastante secularizada”. Perante esta situação de indiferença “deveis procurar caminhos novos” – apelou o prelado peruano. Palavras que o Pe. António Gomes Dias reforça: “a fé não esclarecida cai na indiferença”. Uma presença de cem anos no nosso país que contempla “várias fases”. A primeira foi logo “a expulsão em 1910 e ausência até 1939”. Após este regresso, o Pe. António Gomes Dias salienta que nos anos quarenta “os redentoristas pregaram em quase todas as dioceses com as grandes missões”. Um método de evangelização que sofreu algum arrefecimento “após o Concílio” e com o ano de 1975. Este decréscimo na “evangelização de massas” deve-se sobretudo às “interpelações e apelos do Concílio Vaticano II”. Na década de noventa, os redentoristas encontraram o novo tipo de evangelização a que “chamamos missão popular por assembleias familiares cristãs”. Um novo método de evangelização, que passa por pequenos grupos, “para chegar à consciência de ser cristão” – finalizou.

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