Reconstrução das estruturas pastorais na Ilha do Faial

Avaliação da visita pastoral de D. António Sousa Braga à Ilha do Faial Durante a Quaresma, D. António Sousa Braga, bispo de Angra, visitou as comunidades da Ilha do Faial. Situada no grupo central do arquipélago dos Açores, esta ilha foi abalada por um sismo, em 1998, o que levou o prelado a inteirar-se da actual situação das pessoas depois daqueles momentos dramáticos. Com a destruição de muitas igrejas, a prática dominical “não sofreu tanto como nós temíamos” – disse D. António Sousa Braga. As paróquias tiveram que “improvisar centros de cultos” e os resultados “fizeram-se sentir”. Passados alguns anos, o esforço das paróquias passa pela “reconstrução dos templos religiosos” porque ainda “está atrasado”. Depois da primeira fase de reconstrução (pequenas reparações), “estamos a iniciar a segunda fase (consolidação das igrejas mais danificadas)” – realçou o bispo dos Açores. Depois de algum tempo de espera, “foi possível entregar a reconstrução de algumas Igrejas da Ilha do Faial a empreitadas” porque “tivemos um aval do governo para contrair um empréstimo bancário no valor de 4 milhões de contos”. E acentua: “um empréstimo em que o governo comprometeu-se a comparticipar em 75% das verbas”. Com o sismo perderam-se também as estruturas pastorais e “a catequese sofreu com esta situação”. Apesar destas incapacidades “notamos um esforço dos catequistas para acompanhar as crianças”. Tanto ao nível da “transmissão doutrinal” como “na prática da vida cristã”. – disse D. António Sousa Braga. Com os membros dos conselhos pastorais, o prelado reflectiu também sobre a realidade da pastoral familiar. “Sem a primeira educação para a fé e a diminuição da prática dominical” verificaram que “é urgente apostar na pastoral familiar: preparação dos noivos para o casamento (CPM) e depois a continuidade”. No penúltimo dia da visita pastoral (4 de Abril), D. António Sousa Braga presidiu à celebração do Dia Mundial da Juventude naquela ilha. Aos jovens pediu para que estes “sejam apóstolos dos outros jovens” sobretudo na “escola e no meio ambiente de trabalho”. Um processo lento mas o “ânimo voltará” Depois daquele cenário dantesco, estado em que ficou a ilha do Faial depois do Sismo, D. António Sousa Braga encontrou um “território renovado” mas “a vida social é diferente”. Para reconstruir a Ilha foi necessário requisitar imigrantes e agora já “não há aquela pacatez, tranquilidade e segurança” – afirmou o prelado. No sentido auxiliar os «novos residentes», a Igreja daquela ilha constitui um “grupo de apoio jurídico e uma escola de português, sobretudo para os ucranianos” – finalizou.

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