D. José Ornelas incentiva diocese a «caminho de encontro e partilha solidária»
Setúbal, 06 mar 2019 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal explica que vão marcar a Quaresma por “atitudes reais de encontro/partilha” e informa que a renúncia quaresmal destina-se a “alimentar o Fundo Diocesano de Emergência” e para a Igreja na Venezuela.
“Criou-se o bom costume de ter um objetivo comum da nossa diocese, como abertura a quem mais precisa através da nossa privação e jejum. Este ano, a nossa renúncia quaresmal terá, como é hábito, dois objetivos, sendo um de solidariedade interna de Setúbal e outro de abertura às necessidades do mundo”, escreve D. José Ornelas.
Na mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA, pelo gabinete de comunicação de Setúbal, o bispo diocesano explica que a “partilha mais próxima” é para “alimentar” o Fundo Diocesano de Emergência, que “assiste as situações especiais de carência”, e a partilha universal destina-se a “ajudar” a Igreja na Venezuela na “crise extrema dos pobres que a ela recorrem”.
“O tempo de Quaresma que estamos a iniciar propõe-nos um caminho de (re)encontro connosco mesmos, com Deus e com as pessoas com as quais partilhamos a existência. É um convite a criar atitudes de relacionamento verdadeiras, sãs e solidárias”, desenvolve.
‘Caminho de encontro e partilha solidária’ é o tema da mensagem onde D. José Ornelas revela que acolheram “o desafio” de marcar o novo tempo da Quaresma por “atitudes reais de encontro/partilha” e ‘Partilha(-te)’ é a palavra-chave que os jovens sadinos escolheram para “orientar este caminho”, num ano que a diocese “dedica especial atenção” à juventude e se inicia um “triénio de preparação” para as Jornadas Mundiais da Juventude 2022, em Lisboa.
O compromisso proposto tem três aspetos: “Partilhar/abrir a própria vida ao projeto/vocação de Deus; partilhar a própria experiência de fé na família/comunidade; partilhar/ anunciar a fé entre aqueles que a não têm”.
O bispo de Setúbal, que no sítio online da diocese desenvolve cada um dos três aspetos, explica que a proposta “não é apenas para os jovens, mas é o que a Quaresma propõe para qualquer etapa da vida” para cada pessoa.
“Com estas três atitudes de partilha, desejo a todos um caminho de quaresma, guiado pelo Espírito do Senhor, partilhado em Igreja e orientado para a missão de anunciar a Boa Nova a todos a começar pelos mais necessitados”, escreve D. José Ornelas.
O tempo da Quaresma começa hoje com a celebração da Imposição das Cinzas, é um período de 40 dias marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, um itinerário de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, em 2019 no dia 21 de abril.
CB