«O perdão é a palavra primeira, a palavra capaz de (re)criar» – padre Nuno Ventura Martins
Barreiro, 17 fev 2018 (Ecclesia) – A Congregação dos Missionários Passionistas em Portugal está a publicar reflexões sobre as “últimas palavras de Jesus”, como proposta de caminhada semanal durante o tempo da Quaresma.
Na informação enviada à Agência ECCLESIA, os Passionistas informam que a “intensa reflexão” semanal sobre as últimas palavras de Jesus é da responsabilidade do padre Nuno Ventura Martins.
“As últimas palavras que uma pessoa dirige ante o silêncio ensurdecedor da morte são sempre palavras solenes que resumem, explicam e confirmam tudo o que anteriormente foi dito. São palavras que revelam a verdade da existência”, escreveu o sacerdote.
Na primeira reflexão, uma introdução à proposta quaresmal, o padre Nuno Ventura Martins começou por escrever que as palavras de Jesus “são tudo menos tranquilizadoras”: “Tentam-nos, põe-nos em crise; são palavras que nos ressuscitam.”
“As últimas palavras de Jesus são o seu Testamento, são breves mas cheias de reminiscências. As suas últimas palavras são palavras que nos levam a dar os primeiros passos no caminho do discipulado”, desenvolveu, na publicação partilhada no sítio online dos Missionários Passionistas
Para além das últimas ‘7 Palavras de Jesus’ os religiosos propõem também uma leitura da Bíblia e uma oração.
O padre Nuno Ventura Martins explica que a primeira palavra de Jesus, “desde o púlpito da cruz”, não foi de rancor e de vingança, mas “uma oração de perdão”.
“Não podia ser outra a primeira palavra pronunciada por Jesus. Na verdade, o perdão é a palavra primeira, a palavra capaz de (re)criar”, realça o sacerdote na reflexão que também é publicada no jornal ‘Notícias de Viana’, da Diocese de Viana do Castelo.
Os missionários Passionistas estão em Portugal desde o dia 7 de outubro de 1931, mas as suas origens remontam ao século XVIII, quando foram fundados por São Paulo da Cruz, em Itália.
CB