Quaresma: D. Antonino Dias apela a uma caminhada em comunidade e em família

Mensagem do bispo de Portalegre-Castelo Branco assenta na união familiar

Portalegre, 25 fev 2014 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias deu a conhecer a sua mensagem quaresmal para a diocese onde apela a que a caminhada seja feita “em comunidade” e especialmente “vivida em família”.

“Como comunidade de vida e de amor, a família cristã procura que todos os seus membros cuidem do bem-estar e da promoção uns dos outros, não só no quotidiano da vida mas também aproveitando os momentos fortes que as circunstâncias e a própria vida vão oferecendo”, escreve D. Antonino Dias na sua mensagem quaresmal.

A Quaresma é um desses momentos fortes, refere o prelado, que lembra que o caminho quaresmal quando “vivido em família, faz caminhar ao encontro cada um de si próprio e do outro e todos ao encontro do Senhor da vida e da história, ao encontro d’Aquele que deu a vida por cada um de nós, ressuscitou e está connosco”.

D. Antonino Dias sugere que se viva a preparação “desta grande festa da Páscoa em comunidade” porque a festa “exige pessoas envolvidas pela alegria de estarem umas com as outras para gozarem tal acontecimento e se enriquecerem com a participação de tantos”.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco revela na sua mensagem quaresmal que a festa da comunidade cristã se deve fazer “a partir da preparação em família, para que as famílias, todas as famílias da diocese, se associem e façam festa”.

O apelo da Quaresma à conversão e à penitência visa sobretudo “o apelo à conversão do coração que se traduz necessariamente em sinais visíveis, gestos e penitência”, escreve o bispo de Portalegre-Castelo Branco.

“Tudo isto vivido e programado em família, tem, com certeza, outro alcance: evangeliza, santifica, educa, compromete, promove, fortalece a fé que se traduz em obras, faz pensar nos outros e gera alegria contagiante em etapas de desempenho e avaliação”, sublinha.

D. Antonino Dias define a experiência de comunhão como uma “confirmação” que “aperfeiçoa a comunhão natural e humana e faz da família uma escola de humanismo que se manifesta no cuidado e no amor para com os mais pequenos, os doentes e os idosos”.

“A Quaresma lembra-nos que somos pó, pede que nos convertamos, que nos revistamos do homem novo, que perfumemos a cabeça e andemos de rosto lavado, sem réstias de ‘cara de vinagre’, de ‘cara de funeral’ ou de ‘cara de sexta-feira santa’”, conclui.

A Renúncia Quaresmal deste ano na Diocese de Portalegre-Castelo Branco destina-se à Cáritas Diocesana.

MD

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