Quaresma: Claretianos propõem gesto de renúncia solidária

Valor correspondente a um café pode reverter para projectos missionários promovidos pelos religiosos

Lisboa, 17 Mar (Ecclesia) – Os Missionários Claretianos propõem às comunidades católicas que renunciem a um café por dia ou por semana, neste tempo de Quaresma, aplicando o montante poupado em projectos solidários da Congregação.

Numa nota enviada à agência ECCLESIA, a Procuradoria Portuguesa das Missões Claretianas recorda que “é tempo de reconversão de alguns valores materiais, tantas vezes superlativados” e de “olhar em volta e procurar nos rostos e vidas dos irmãos as forças para aprofundar a Fé”.

Esta plataforma de animação missionária, responsável pela ajuda ao financiamento de projectos de evangelização e solidariedade dos Missionários Claretianos no nosso país, defende ainda a “substituição da palavra crise, tantas vezes apregoada, pela palavra Esperança”.

Este ano, os missionários estão apostados em ajudar populações carenciadas dentro do universo lusófono, em Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, estendendo ainda a sua acção fora do continente africano.

Fundada em 1895 pelo arcebispo Santo António Claret, em Vic, Espanha, a Congregação dos Missionários Claretianos está actualmente presente em mais de 62 países, de diversos continentes, levando a caridade e a esperança aos mais desfavorecidos, enquanto “discípulos de Jesus e filhos do imaculado coração de Maria”.

Em Portugal, está representada em 9 paróquias, de Norte a Sul do país, contando actualmente com 46 sacerdotes, 5 irmãos e 3 estudantes.

A Quaresma, este ano iniciada a 9 de Março com a celebração das cinzas, é um período de 40 dias – exceptuam-se os domingos – marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que servem de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário dos cristãos.

JCP

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