Quaresma: Bispo da Guarda pede «esforço» para manter igrejas abertas durante as «24 horas para o Senhor»

Dioceses de todo o mundo assinalam iniciativa proposta pelo Papa, entre 8 e 9 de março

Foto: Diocese da Guarda

Guarda, 05 mar 2024 (ECCLESIA) – O bispo da Guarda convidou as comunidades católicas a manter as igrejas abertas, durante o tempo que for possível, durante a iniciativa quaresmal ‘24 horas para o Senhor’ que o Papa propõe.

“Perante esta proposta do Papa Francisco, reconhecemos que nem todas as Igrejas podem estar abertas durante essas 24 horas seguidas, mas, onde for possível, vamos fazer esforço e mesmo o necessário sacrifício para oferecer a todos esta possibilidade, se não for durante o tempo completo das 24 horas, durante o que for possível”, apelou D. Manuel Felício, na homilia do III Domingo da Quaresma, enviada à Agência ECCLESIA.

A iniciativa celebra-se entre os dias 8 e 9 de março em todas as dioceses do mundo, na véspera do IV Domingo da Quaresma, “marcado pela nota da alegria”.

O bispo diocesano assinala que “o convite do Papa é para uma vigília, um tempo de adoração ao Santíssimo Sacramento e para a celebração do Sacramento da Confissão, oferecendo aos fiéis e outras pessoas menos familiarizadas com a prática cristã tempos de Igreja aberta para acolhimento e oração”.

“De facto, o perdão é fundamental nas nossas vidas, mesmo sabendo nós das dificuldades, quer no reconhecimento das nossas faltas para as quais precisamos do perdão, quer quando somos chamados a perdoar as faltas dos outros”

Na eucaristia, D. Manuel Felício assinalou também o Dia Nacional Cáritas, lembrando os “mais vulneráveis” e os “mais débeis”.

“Nele queremos, por um lado, despertar a nossa responsabilidade pessoal para cuidarmos bem uns dos outros; por outro, a responsabilidade das comunidades para saírem ao encontro daqueles que mais precisam de apoio. Este apoio pode fazer-se de forma mais organizada ou mais espontânea, o importante é que se faça”, salientou.

O bispo diocesano aproveitou para congratular o grupo Cáritas da Paróquia de Seia, que “constitui um dos bons exemplos” a funcionar na diocese: “Eu estou aqui hoje também para dar graças por este importante serviço paroquial organizado”.

“O que todos desejamos é que cada comunidade cristã sinta e viva a dinâmica do amor que transforma; porque, de facto, só a amor verdadeiro traz para as pessoas o desejado bem-estar, como também só o amor transforma as suas atividades para serem construtoras de um bem maior para si mesmas e para os outros”, referiu.

D. Manuel Felício anunciou que o ofertório dominical da eucaristia se destinou à rede Cáritas Nacional, como um sinal de “entrega pessoal à grande causa de oferecer a todos condições de vida digna”.

LJ/OC

A dias de findar o prazo (fim de março 2024) para as dioceses enviarem os contributos para a continuidade do processo sinodal, o bispo recordou mais uma vez a importância deste ato.

“É bom identificarmos bem se temos os que precisamos, se precisamos de outros e como é que funcionamos com eles.
Já pedimos, por isso, a todos os Párocos que, com os seus mais diretos colaboradores, respondam a este pedido e também já lhes está dito para onde devem ser encaminhadas as respostas”, revelou.

A segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 2 a 27 de outubro de 2024.

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Agência ECCLESIA

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