O padre Paulo Teia foi missionário durante cinco anos e fez a “experiência de chegar, de se tornar cidadão residente, um amigo, benfeitor, pai”.
Lisboa, 08 abr 2021 (Ecclesia) – Paulo Teia, sacerdote jesuíta, lançou o livro “Ana Amasiye”, abordando a orfandade em Moçambique, onde foi missionário durante cinco anos.
Em nota enviada à Agência ECCLESIA, o autor explica que o título “Ana Amasiye significa crianças órfãs”, mas o “livro não é sobre órfãos mas sobre a “orfandade”, sobre a carência generalizada de um laço fundamental de mútuo cuidado, de compaixão social”.
O livro, lançado pela Editorial Frente e Verso, é fruto das vivências do autor, ao longo de cinco anos, como missionário em Moçambique, fez a “experiência de chegar, de se tornar cidadão residente, um amigo, benfeitor, pai”.
O sacerdote Paulo Teia foi acolhido como “hóspede” e tornou-se “instrumento compassivo, restaurador de brechas”.
“Nessa condição de hóspede, tornou-se também ele família, vítima, testemunha de uma deriva, de um sôfrego silenciado, de uma condição de carência fundamental. Perfilharam-no como “órfão entre órfãos”, explica a nota.
A obra está organizada segundo três entradas de leitura, sem ordem fixa, a primeira — “Da Misericórdia” – dedicada ao antídoto da carência que afeta o “órfão”; a segunda – “Dos Elementos” – evidencia os elementos que constroem vida e sem os quais há morte: Água, Terra, Fogo e Ar e a terceira – “Dos Afetos” – um poema que é recolha de afetos e dizeres que apenas o coração conhece.
O livro “Ana Amasiye” conta com 76 páginas e já se encontra à venda na livraria do Apostolado de Oração.
SN