Publicações: Novo livro do cardeal Ravasi «força à reflexão»

Lisboa, 30 jan 2015 (Ecclesia) – O professor João César das Neves destacou a orientação “na busca de respostas” presente no livro «Roteiro dos navegantes – As respostas da fé», do presidente do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé), esta quinta-feira, em Lisboa.

“Temos aqui não uma direção magistral de um professor, mas um pequeno ensaio que nos provoca mais pensamentos em nós do que propriamente respostas e obviamente dirige-nos para a verdadeira resposta”, explicou o economista.

À Agência ECCLESIA, João César das Neves considera que o livro «Roteiro dos navegantes – As respostas da fé» é uma reflexão que surge na “sequência de muitas outras” onde o cardeal Gianfranco Ravasi “vai direto aos problemas” de uma forma que “força à reflexão”.

A publicação da Editora Lucerna, está dividida em cinco capítulos – ‘Ao embarcar", "A cidade secular", "A cidade do Homem", "A cidade de Deus" e "À chegada" – onde o autor apresenta no miolo três cidades: “A cidade onde vivemos hoje, laica e um pouco orientada para os nossos mistérios, depois a cidade dos homens e finalmente a cidade de Deus”, revelou o professor.

O professor universitário descreveu a publicação como uma “história náutica” onde primeiro existe o “desânimo de quem não pesca nada” e depois surge a alegria da “pesca milagrosa quando Jesus aparece”.

No «Roteiro dos navegantes – As respostas da fé», o presidente do Pontifício Conselho da Cultura (Santa Sé) um original de 2012, no “quadro do Ano da Fé” tem 151 citações de 121 fontes diferentes ao longo das suas 85 páginas.

“Pela enorme quantidade de referências antigas, modernas, algumas inesperadas, mas a maior parte ligadas à Escritura obrigando-nos a pensar e cada um na sua vida ver como é que isso se pode aplicar”, observa João César das Neves.

O cardeal Gianfranco Ravasi vai receber hoje o “doutoramento honoris causa” pela Universidade Católica Portuguesa, às 16h30, no auditório Cardeal Medeiros, na sessão académica que antecede o dia nacional da instituição celebrado este domingo.

Para o entrevistado, o primeiro contributo do “ministro” da Cultura da Santa Sé é “não escamotear” as questões “que é um dos problemas da cultura” mas apresenta-las com clareza e depois mostrar como as respostas do dia-a-dia “podem ser orientadas” para a verdadeira resposta que é “da fé, a que Cristo trouxe”.

CB

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