Publicações: «Francisco pastor para uma nova época»

Lisboa, 07 ago 2013 (Ecclesia) – A Paulinas Editora acaba de lançar o livro ‘Francisco pastor para uma nova época’, uma análise aos primeiros dias do pontificado do Papa argentino onde se destacam palavras como “surpresa”, “emoção”, “primavera” ou “tempo novo”.

A obra é assinada por Michel Cool e António Marujo, dois jornalistas que analisam as escolhas do Papa, passadas e presentes, e apresentam sete desafios à Igreja Católica, “oferecendo um instrumento precioso para compreender o futuro”, segundo a editora.

Os autores, especialistas em assuntos religiosos, descrevem os acontecimentos e as expectativas que rodeiam o primeiro Papa jesuíta e sul-americano.

Na primeira parte do livro é apresentado o trabalho do francês Michel Cool, “um documento muito original na forma e na intensidade” assinala o editor.

O repórter francófono começa por explicar como o cardeal argentino Jorge Bergoglio se destacou no conclave e, depois, através da biografia de Francisco apresenta a sua vida, desde o contexto familiar, escolar, a sua juventude até à entrar para a Companhia de Jesus e a sua vasta atividade pastoral.

Segundo a editora, Michel Cool, numa segunda parte, debruça-se “com grande finura de análise” sobre os temas mais importantes do pensamento do Papa e, no último capítulo, recorre a testemunhos para ilustrar as reações e as surpresas com a escolha do Colégio Cardinalício, começando com quatro anónimos argentinos.

Michel Cool com o título ‘Francisco, Papa do Novo Mundo’, apresenta no prefácio “a misericórdia a caminho” e mais quatro capítulos: “Francisco e a gaivota”; “Dez dossiês urgentes”; “O papa Francisco no texto” e o “O Papa que nós esperávamos”.

Na segunda parte, António Marujo, distinguido duas vezes com o Prémio John Templeton para jornalista europeu de religião, apresenta sete desafios que são uma “escolha pessoal” e uma “formulação possível”, para a ‘Igreja de Francisco’.

Segundo o editor, esta perspetiva presente e futura do caminho, da esperança e das dificuldades são “um prolongamento” da primeira parte do livro.

Na introdução aos sete desafios, António Marujo sustenta que “chegou a primavera” com um Papa sorridente, próximo e sem a “sumptuosidade e adornos” e que este é um novo tempo.

O jornalista alerta, também, para o risco excessivo de se esperar que Francisco, um líder religioso/espiritual resolva situações políticas e económicas mas assinala, que “neste novo tempo” existe a sensação que se pode “respirar, debater e conversar sobre qualquer assunto”.

Os ‘Sete Desafios à Igreja do Papa Francisco’ de António Marujo são: “Uma Igreja que beba da fonte do Evangelho”; “Um estilo que é um programa, uma Igreja em estado de conversão”; “Uma casa de acolhimento para todos”; “Uma Igreja de pobres, ao encontro das periferias”; “Uma Igreja de espírito conciliar, em renovação constante”; “Uma estrutura ao serviço do Evangelho”; “Uma Igreja que saiba dar sentido à vida”.

CB

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