«Os nossos visitadores são o exemplo mais gritante do amor aos presos», disse um dos reclusos
Porto, 09 jul 2022 (Ecclesia) – O livro ‘Amar os Presos?!… Inquietações e Contributos de um Visitador Prisional’, da autoria de Paulo Neves, foi apresentado no Estabelecimento Prisional de Custóias e no Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária do Porto.
“Amar os presos não é para qualquer um! E os nossos visitadores são o exemplo mais gritante do amor aos presos. Eles que nos acompanham há tantos anos são semanalmente o bálsamo, o maná, a força, a esperança, a fé e o alento de que precisamos para atravessar este penoso e doloroso caminho que é estar preso!”, disse um dos reclusos durante a apresentação, informa um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
O livro ‘Amar os Presos?!… Inquietações e Contributos de um Visitador Prisional’ foi apresentado no Estabelecimento Prisional de Custóias e no Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária do Porto, nos dias 28 e 30 de junho, respetivamente.
Esta iniciativa contou com a presença de dirigentes prisionais, assistentes espirituais e religiosos prisionais, os seus colaboradores, e reclusos, entre outros convidados, e foi organizada pela Unidade Pastoral dos Estabelecimentos Prisionais de Custóias, Sta. Cruz do Bispo Feminino e cadeia anexa à Polícia Judiciária do Porto.
Segundo o comunicado Unidade Pastoral, o objetivo principal deste livro é “chamar a atenção para esta realidade periférica”, procurando vê-la cada vez mais como “uma arte de cuidar”, tendo sempre em mente que qualquer pessoa é maior do que o seu erro.
Paulo Neves faz uma reflexão sobre o sistema prisional, sobre a Pastoral Penitenciária, boas práticas dos visitadores prisionais e, essencialmente, sobre a necessidade de “amar os presos” (sem interrogações, exclamações ou reticências).
“O grande beneficiário é, no fundo, a sociedade em geral, pois com pessoas (re)inseridas, ela será mais coesa, mais justa, mais fraterna e, assim, mais feliz”, afirma o autor.
O livro ‘Amar os Presos?!… Inquietações e Contributos de um Visitador Prisional’, que tem a chancela da Editorial Cáritas, foi apresentado pela primeira vez na Antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto, edifício que acolhe o Centro Português de Fotografia, no dia 21 de maio.
O autor da nova publicação, Paulo Neves, faz parte da Unidade Pastoral dos Estabelecimentos Prisionais de Custóias, Sta. Cruz do Bispo e cadeia anexa à Polícia Judiciária (Porto), constituída por cerca de 30 pessoas.
CB