Proximidade ajuda a resolver os problemas, diz presidente da Cáritas

O conceito «assistência» deixou há muito “de ser bem vista” porque “é conotada com assistencialismo” – disse Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, no simpósio «Reinventar a solidariedade (em tempos de crise)». É conhecida a assistência da Igreja aos mais necessitados. No entanto aponta algumas linhas de acção: “Existências de grupos sócio-caritativos em todas as paróquias, grupos que integrem cristãos comprometidos nas diversas áreas”; “Elaboração de estatísticas periódicas” e “Intervenção junto dos centros de decisão política”. No centro de Congressos de Lisboa, o orador explicou que através da proximidade “os problemas são de mais fácil solução”. Através da elaboração das estatísticas – “instrumento importantíssimo” – conhece-se o número das pessoas que as paróquias ajudam. Citando Bento XVI e a encíclica «Deus Caritas Est», Eugénio da Fonseca realçou que “são bastantes diferentes os protagonistas desta crise”. “A maioria reclama a simples dignidade de ter um posto trabalho”. Algo emocionado, o Presidente da Cáritas Portuguesa deseja que o “simpósio fique na história da Igreja” e “incentive uma maior consciência nas comunidades”.

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