Projecto diocesano chega além fronteiras

Voluntariado para a Cooperação e Desenvolvimento Ganharam recentemente estatuto de organização não governamental o que permite desenvolver projectos e estabelecer parcerias de maior dimensão mas, trabalham efectivamente desde 1997. Ligados ao Secretariado Diocesano de Animação Missionária (SDAM), em Aveiro, o grupo ORBIS – Cooperação e Desenvolvimento baseia-se nas necessidades do terreno, seja nos países da lusofonia ou mesmo na realidade portuguesa, para ou enviar voluntários na ajuda sustentável ou para estabelecer projectos em Portugal que permitam o financiamento de necessidades locais. “É um serviço do SDAM que se dedica a projectos de cooperação” aponta à Agência ECCLESIA o Padre Georgino Rocha. Os voluntários quando voltam, trazem várias necessidades sentidas no terreno, que depois de analisadas “tenta-se dar resposta através de projectos, parcerias, campanhas…” aponta dando exemplos do que neste momento decorre. O financiamento de uma Biblioteca em Benguela, na paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes; um projecto que se encontra “em marcha” sobre o comércio justo que visa a sensibilização para a solidariedade e não para o lucro através do comércio em Portugal de produtos dos países em desenvolvimento; um projecto de farmácias, outro de informatização, “e outros irão surgindo conforme as necessidade” aponta o Pe Georgino Rocha. As respostas são sempre realizadas em parecia com os responsáveis locais dos centros missionários estabelecendo uma rede de parcerias, pois não pretendem “substituir ninguém apenas ajudar de forma sustentável”. Os projectos de voluntariado no terreno desenvolvem-se por períodos diferentes, seja de um mês, um ano ou mesmo seis anos como está “a acontecer no Brasil” refere, pois funciona de acordo com o ritmo das pessoas e das necessidades locais”. Quem parte não são apenas jovens universitários, mas “jovens de diferentes idades” e o ano passado contabilizaram a participação de 25 pessoas. A base de trabalho é Aveiro, “onde sentimos um grande acolhimento nas comunidades ou de angariação de fundos” mas numa realidade universitária onde muitos estudantes são de fora é natural as ramificações, situação “que não hesitamos pois consideramos mais importante a ajuda e o apoio solidário do que o respeito pelas fronteiras distritais ou diocesanas” sublinha. Mais informações em www.sdam.web.pt

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