Actividades da Comissão Justiça e Paz de Leiria

A Comissão Diocesana Justiça e Paz, criada em Janeiro de 2002, tem procurado estar atenta aos problemas relacionados com a promoção dos grandes objectivos que constam da sua denominação, sem esquecer outra problemática que tem a ver com a justiça e a paz em comunidades mais alargadas nas quais se inclui a nossa Diocese. Na actividade da Comissão, que se tem realizado através de colóquios e conferência públicas e, também, em realizações de âmbito mais restrito, tomadas de posição e comunicados, tem estado sempre presente a defesa dos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana, à luz do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja. É agora oportuno divulgar as principais realizações que tem em vista para 2006/07, sempre no mesmo espírito e com total abertura relativamente aos temas que irão ser apresentados a todos quantos por eles se venham a interessar, quaisquer que sejam as suas opções ideológicas, na certeza de que todos os contributos serão bem vindos. Assim, e sem prejuízo do estudo de outros problemas que venham a suscitar-se nos quais possamos vir a intervir, temos em preparação, para o próximo ano de actividade, a abordagem das seguintes grandes questões: 1- No seguimento do Colóquio “Pobreza e Exclusão Social”, realizado em Junho último, após inquérito lançado na Diocese, procuraremos aprofundar o tema, tendo presentes novas realidades e as muitas sugestões recebidas no decorrer das várias acções levadas a cabo. Fá-lo-emos com a mesma transparência e objectividade procurando colaborar com outras organizações, estejam ou não ligadas à Igreja, dispostas a um grande combate comum contra a miséria e a exclusão, numa fase, como a actual, em que a crise económica pode levar ao agravamento das questões sociais na nossa região. 2- Abordaremos também em tempo oportuno o tema actual da Interrupção Voluntária da Gravidez, tendo presente a doutrina da Igreja a tal propósito, não ignorando as posições em contrário, e na busca de novos caminhos que ajudem a ultrapassar situações humanas dificeis, sem quebra dos direitos fundamentais da pessoa, incluindo o direito à vida, à luz da ética pessoal e da ética social, e a adopção de medidas de protecção à mãe e à criança que combatam situações que todos deploram, procurando prevenir as suas causas. 3- Chamaremos ainda a atenção da comunidade para os graves problemas com que se debate todo mundo no que se refere à paz e ao terrorismo e a necessidade de unir esforços de todos os homens de boa vontade na sua defesa. Fá-lo-emos na linha de outras iniciativas que englobaram diversas confissões religiosas, unidas na tolerância e na prossecução do grande objectivo da paz mundial. Temos a intenção de o fazer na profunda convicção da necessidade do diálogo nomeadamente entre as religiões e as culturas, e no espírito de Assis que por iniciativa do Papa João Paulo II congregou pessoas e religiões activas defensoras da Paz. Recordaremos o Compromisso Comum para a Paz, aprovado na reunião de 24 de Janeiro de 2002 – vão completar-se em breve 5 anos – já depois dos atentados terroristas na América, que parece esquecido mas que compreende as grandes linhas de acção para a paz aceites pelas várias confissões religiosas. Pertencemos a uma diocese com grande projecção mundial, devido à mensagem de Fátima, mensagem sempre imbuída da defesa e da oração pela paz. Sentimo-nos especialmente vocacionados por tal motivo para a renovação dessa mensagem nos difíceis tempos actuais em que a ameaça de novas e tremendas guerras paira sobre a humanidade. Oportunamente apresentaremos a calendarização das nossas iniciativas com a indicação dos principais intervenientes. Leiria, 26 de Outubro de 2006 Tomás Oliveira Dias

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