Programa radiofónico «Igreja Lusófona» comemora 5 anos de emissão

O programa radiofónico “Igreja Lusófona” está a comemorar 5 anos de emissão ao serviço do mundo lusófono. “Igreja Lusófona” é um programa da Fundação Evangelização e Culturas (FEC) em parceria com a Rádio Renascença (RR) que todas as semanas segue a actualidade social e religiosa onde quer que se fale português. No número 250 deste magazine semanal o gerente-executivo da RR, o Eng. Fernando Magalhães Crespo, vincou que a lusofonia é uma aposta da emissora católica portuguesa. “ Jorge Líbano Monteiro, director executivo da FEC lembrou que o programa nasceu de uma reunião entre os Bispos lusófonos onde foi abordada a necessidade de alargar pontes e criar espaços de comunhão”. Nesse sentido, os correspondentes de rádios lusófonas de Angola (Rádio Ecclesia), Brasil (Rádio Aparecida), Cabo Verde (Rádio Nova), Guiné-Bissau (Rádio Sol Mansi) contribuem com um comentário que tenta dar a conhecer a realidade do país e a abordagem do mesmo ao tema escolhido. Maria do Carmo Diniz, produtora do programa, revela que os últimos 5 anos mostram “uma grande progressão”, mas não deixa de afirmar que ainda há dificuldades a superar. “A retransmissão para os Palop’s, agora que ficamos sem o satélite, implica que as rádios locais tenham tecnologia capaz de descarregar o programa que é enviado por email”, indica. Magalhães Crespo afirmou que a perda do satélite fica a dever-se aos custos elevados do mesmo, lamentando a falta de cumprimento de promessas por parte do Estado. Contudo, assegurou que as actuais tecnologias já permitem superar este problema. “Igreja Lusófona” é emitido pelo canal Voz da Lisboa, com a frequência AM 963, todos os sábados das 21 às 22 horas. Construindo pontes ‘Igreja Lusófona’, há 250 programas atrás, nasceu como uma Ponte. Num tempo em que políticos e militares continuam a construir muros, os editores acharam mais útil, mais humano e mais cristão, construir um ponte entre as Igrejas que anunciam o Evangelho em contextos onde o português é a língua oficial. Semana após semana, este projecto foi ganhando corpo. Foram muitos os temas escolhidos, os convidados, as músicas, as reportagens, as sínteses de imprensa missionária… que passaram por aqui. A equipa que edita e realiza sente-se mais rica, 250 programas depois. Acreditamos que o vasto auditório também cresceu connosco. A Ponte continua a ser construída. Tempos houve em que a difusão no espaço lusófono foi muito fácil. Hoje é mais complicado, mas não impossível. E, por isso, o programa continua a ser escutado na África Lusófona. Seria interessante chegar a mais pessoas. Os ideais que por ele passam mereciam mais espaço. Se, como disse Sebastião da Gama, ‘pelo sonho é que vamos’, permitam-me que olhe para o futuro com esperança. Estamos a prestar um serviço à lusofonia, à Missão, ao encontro de povos e culturas. As vozes multiplicadas, vindas de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé, Timor e Brasil são gritos que precisam de ser amplificados. Vamos continuar a dar o nosso melhor para um dia termos lugar numa grelha mais generalista. Estamos convencidos de que todos ganhariam com esta aposta. Se não nos cortarem as asas, ousaremos continuar a voar. O nosso lema é como o dos Jogos Olímpicos: ‘mais rápido, mais forte, mais alto’. A bem da lusofonia, a bem da Igreja. Pe. Tony Neves, editor do programa

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