Presidenciais: Porta-voz da CEP lamenta «ofensas pessoais»

Bispos pedem um clima de «propostas positivas» para as eleições de 23 de Janeiro

Fátima, Santarém, 11 Jan (Ecclesia) – O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), criticou hoje a forma como decorre campanha para as presidenciais, pedindo que se evitem “as ofensas pessoais”.

No final da reunião do Conselho Permanente da CEP, que decorreu em Fátima, o padre Manuel Morujão revelou que “os Bispos desejam que haja um clima de propostas positivas”.

“O que é preciso é esclarecer o povo português sobre os diversos projectos, dentro daquilo que a Constituição pede ao presidente da República”, assinalou o secretário do organismo episcopal, escusando-se a comentar se é isso que, na sua opinião, está a acontecer.

Sem se referir directamente às polémicas em torno dos bancos BPN e BPP, que têm marcado a pré-campanha e a campanha, o padre Manuel Morujão exortou a um “clima sereno, que possa permitir ao povo português escolher o candidato melhor, dentro do possível”.

“Não há candidatos anjos”, acrescentou, a respeito das eleições marcadas para o próximo dia 23 de Janeiro.

O Conselho Permanente da CEP é um órgão delegado da Assembleia da CEP, com funções de preparar os seus trabalhos e dar seguimento às suas resoluções.

Reúne ordinariamente todos os meses e pode resolver casos urgentes que se ponham no intervalo das reuniões da Assembleia.

A sua constituição actual é a seguinte: D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga (presidente da CEP); D. António Marto (vice-presidente da CEP), bispo de Leiria-Fátima; D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa (vogal por inerência de funções); D. Manuel Clemente, bispo do Porto (vogal); D. José Francisco Alves, arcebispo de Évora (vogal); D. Albino Cleto, bispo de Coimbra (vogal); D. Gilberto Canavarro Reis, bispo de Setúbal (vogal).

OC

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