Portugal Pró-Vida prepara estatutos e direcção política

O movimento Portugal Pró-Vida vai iniciar um processo de elaboração de estatutos e eleição da sua direcção política nacional. A prioridade saiu da segunda convenção que serviu também para apelar à mobilização e inscrição de novos elementos.

"Estamos oficialmente reconhecidos, mas temos que ter estatutos aprovados e órgãos sociais ou direcção política eleitos. Esta é a principal prioridade, porque temos que rapidamente oficializar esta parte, desejavelmente com mais nomes e mais elementos inscritos", apontou Luís Botelho Ribeiro, principal líder do movimento.

Assim, nos próximos dias, os elementos que integram já a estrutura vão encetar um processo de conquista, tendo em vista o reforço de aderentes à "causa da vida", por forma a que se formalizem aquelas etapas burocráticas necessárias à apresentação de uma candidatura às próximas eleições legislativas.

O objectivo passa por eleger entre um e quatro representantes do PPV para o parlamento. "Se conseguirmos eleger um, dois ou três representantes para a Assembleia da República teremos ganho uma frente muito importante para a nossa causa e ganho a batalha de termos uma voz que defenda a vida no Parlamento, onde, tudo indica, não haverá uma maioria absoluta, reforçando a nossa importância", sustentou Luís Botelho Ribeiro.

O PPV promete "trabalhar para construir uma nova política que reconheça e recompense o esforço das famílias que, gerando novas vidas, asseguram com sacrifício próprio o futuro de Portugal". Os promotores do partido, afirmam-se como "um movimento de cidadãos que se estrutura sobre princípios e valores fundamentais, como o respeito pela vida humana, pela cidadania e pela transparência democrática, para propor à sociedade portuguesa uma solução de governo socialmente sustentável, norteada pela doutrina social da Igreja". "Mais que oposição ao laicismo de Sócrates, somos um movimento de resistência civil", concluem.

Redacção/Diário do Minho

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