Deputados destacam «importante legado» pelo envolvimento em questões da saúde e da sociedade civil
Lisboa, 08 out 2021 (Ecclesia) – A Assembleia da República Portuguesa aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte do padre Vítor Feytor Pinto, antigo responsável pela Comissão Nacional Pastoral da Saúde, que faleceu aos 89 anos de idade, esta quarta-feira.
“Figura de proa da Igreja Católica em Portugal, que deixa um importante legado pelo seu envolvimento em questões relacionadas com a saúde e a sociedade civil”, assinalam os deputados e deputadas.
O Parlamento português, que “expressa o seu profundo pesar” pelo falecimento do padre Vítor Feytor Pinto, afirma que “é sobretudo a dimensão humana” do sacerdote que “perdurará na memória de todos” que com ele puderam privar.
“O modo como nunca permitiu que a sua erudição o impedisse de ser humilde, que as suas responsabilidades o impedissem de ter tempo para os que mais precisavam da sua palavra amiga, são testemunhos da grandeza do seu espírito”, acrescenta o texto.
No documento, onde os parlamentares recordam o percurso de vida do padre Vítor Feytor Pinto e as inúmeras funções e serviços onde participou, assinala-se que na memória de todos “ficará a sua estatura intelectual e dimensão humanista e solidária”, independente de inclinações ideológicas, “que se evidenciaram”.
Neste contexto, evoca-se o seu “forte envolvimento” em questões da saúde e da sociedade civil, nomeadamente “na defesa do Serviço Nacional de Saúde e do seu valor fundamental e universal, assim como no âmbito do combate ao drama da toxicodependência”.
A Assembleia da República, reunida em Sessão Plenária, expressa o seu profundo pesar pelo falecimento do padre Vítor Feytor Pinto, transmitindo à sua Família e Amigos, bem como à Igreja Católica, as mais sentidas condolências.”
O padre Vítor Feytor Pinto faleceu aos 89 anos de idade, na madrugada de quarta-feira, 6 de outubro, no Hospital da Luz, em Lisboa.
O padre Vítor Feytor Pinto, nasceu em Coimbra, em 1932; Aos 10 anos entrou no seminário e foi ordenado presbítero na Diocese da Guarda, a 10 de julho de 1955, que serviu durante dez anos, antes de vir para o Patriarcado de Lisboa.
CB/OC