Diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil destaca contributo de João Paulo II, que instituiu as jornadas mundiais da juventude
Lisboa, 14 abr 2014 (Ecclesia) – O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil assinalou o Dia Mundial da Juventude, este domingo, recordando aos mais novos o legado do Papa João Paulo II.
Num artigo de opinião enviado à Agência ECCLESIA, o padre Eduardo Novo salienta que Karol Wojtyla, que em 1985 instituiu as jornadas mundiais da juventude e que no próximo dia 27 de abril vai ser canonizado em Roma, “continua hoje a desafiar os jovens a escancarem as portas do seu coração a Cristo”.
A memória do Papa polaco subsiste hoje como um convite a que as novas gerações “se deixem habitar” por uma “felicidade que é loucura para a mediocridade de um mundo autossatisfeito, mas que é encontro verdadeiro de alegria plena” com Cristo, capaz de dar resposta “aos anseios mais profundos e sinceros do homem”.
O tema da 29.ª jornada mundial da juventude “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, foi retirado da passagem bíblica das Bem-Aventuranças.
Na sua mensagem para este ano, o Papa Francisco exorta os mais novos a rejeitarem as “ofertas de baixo preço” e a preferirem a “verdadeira felicidade” em Jesus Cristo.
O Papa argentino incentiva ainda os jovens a terem a “coragem de ir contra a corrente” e a não se deixarem seduzir pelo “sucesso, o prazer” e “a riqueza de modo egoísta, idolatrando-os”.
“Podemos experimentar momentos de inebriamento, uma falsa sensação de satisfação, mas, no fim de contas, tornamo-nos escravos, nunca estamos satisfeitos, sentimo-nos impelidos a buscar sempre mais e é muito triste ver uma juventude saciada, mas fraca”, sustenta Jorge Mario Bergoglio.
Para o padre Eduardo Novo, é fundamental que os jovens vivam “até às últimas consequências a revolução das bem-aventuranças”, ou seja, permanecendo fiéis aos seus valores e não se deixando “confundir com promessas tão fáceis quanto ilusórias”.
JCP