Portugal: Igreja Católica por «mais e melhor saúde»

Coordenador do setor, monsenhor Vítor Feytor Pinto, admite momento de dificuldade, particularmente para «os mais pobres e mais carenciados»

Lisboa, 02 mai 2012 (Ecclesia) – O coordenador nacional da Pastoral da Saúde, organismo da Igreja Católica em Portugal, considera que se vive no país uma “fase de grandes dificuldades” em que importa ajudar, neste campo particular, “os mais pobres e mais carenciados”.

A Igreja quer “ajudar os doentes a recorrer aos cuidados de saúde, com a melhor forma de acesso, a mais eficaz isenção de taxas moderadoras, o mais rápido atendimento”, assinala monsenhor Vítor Feytor Pinto, num texto publicado no Semanário Agência ECCLESIA a respeito do 24.º Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, que decorre entre hoje e sábado, em Fátima.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, e duas das antigas titulares do cargo, Leonor Beleza e Ana Jorge, são presenças anunciadas na iniciativa promovida pela Igreja Católica e subordinada ao tema ‘Cuidados de saúde, lugares de esperança’.

“Quando num país há a preocupação de reestruturar a vida social da comunidade, de imediato surgem dificuldades que é preciso ultrapassar. Ora as maiores dificuldades estão no que se refere à educação, à saúde e ao trabalho”, observa monsenhor Feytor Pinto, para quem “resolver os problemas que surgem nestes campos não é tarefa fácil”.

O balanço dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde, riscos e vantagens dos hospitais públicos e privados, recursos humanos, medicamentos para os mais pobres e questões económicas constituem alguns dos temas do programa.

“A Pastoral da Saúde, em Portugal, tem consciência da missão que lhe cabe no apoio às pessoas que têm direito a sempre mais e melhor saúde”, escreve o coordenador nacional.

Segundo este responsável, o encontro de Fátima acontece num “tempo de grandes mudanças estruturais” e visa promover “o conhecimento da realidade, os problemas emergentes, os caminhos de solução em solidariedade e o papel da Igreja”.

A iniciativa vai lembrar a necessidade de “apoiar os doentes e idosos que, não podendo sair de casa, carecem de cuidados de saúde e apoios sociais, indispensáveis à sua qualidade de vida”.

A dádiva de sangue, a proteção das crianças e dos mais velhos nas ondas climáticas e a prevenção de epidemias são outras áreas que vão merecer uma análise, quanto à contribuição da Igreja Católica.

“Trabalhar na educação para a saúde e no cuidado a ter com os doentes, é uma forma privilegiada de viver o Evangelho”, assinala monsenhor Vítor Feytor Pinto.

OC

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top