Portugal: É preciso colocar os cristãos perseguidos «na primeira linha da agenda política»

Defende José Ribeiro e Castro, que lidera grupo parlamentar empenhado na defesa destas comunidades

Cidade do Vaticano, 09 ago 2015 (Ecclesia) – O presidente do Grupo Parlamentar Português de Solidariedade para com os Cristãos Perseguidos diz que é preciso “quebrar o silêncio” diante da situação das comunidades hoje vítimas de violência, por causa da sua fé, em todo o mundo.

Em entrevista publicada hoje pela Rádio Vaticano, José Ribeiro e Castro realça a importância de colocar esta questão nas prioridades dos decisores políticos europeus.

“Calar esta realidade é uma forma de silêncio, e o silêncio é uma forma de ajudarmos os seus carrascos e portanto há que colocar na primeira linha da agenda política o repúdio, a condenação das perseguições contra cristãos, dizendo as coisas pelo seu nome e mobilizando a atenção política”, defende o deputado cristão.

O mesmo responsável considera ainda essencial que, a exemplo de Portugal, outros países tenham também grupos parlamentares reunidos com o propósito de denunciar um fenómeno que “não pode ser ignorado”.

“Que outros parlamentos, em Itália, em Espanha, em França, no Reino Unido, na Alemanha, possam adotar e replicar este tipo de iniciativa, para que a reação diplomática da Europa e dos Estados aumente para o grau que é devido face à intolerável gravidade dos massacres que os cristãos estão a ser sujeitos no mundo”, exorta Ribeiro e Castro.

Constituído atualmente por 18 deputados dos vários partidos, o Grupo Parlamentar português de Solidariedade com os Cristãos Perseguidos no Mundo tem desenvolvido contactos e esforços no sentido de congregar cada vez mais pessoas para esta causa.

Já promoveu também encontros de trabalho com vários organismos interessados e empenhados nesta questão, como a Nunciatura Apostólica em Portugal e a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre.

RV/JCP     

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