Rita Valadas destaca trabalho de proximidade ao longo dos últimos 65 anos
Lisboa, 11 dez 2021 (Ecclesia) – A presidente da Cáritas Portuguesa destacou o trabalho desenvolvido nos últimos 65 anos, como “braço armado” da caridade da Igreja Católica.
“Caminhamos para atingir a perfeição que não vamos conseguir, apesar de sermos o braço armado da igreja”, disse Rita Valadas à Agência ECCLESIA.
A Cáritas Portuguesa está a celebrar 65 anos em Portugal – e 70 anos da confederação internacional –, procurando estar ao lado dos mais frágeis e desprotegidos da sociedade.
“A Cáritas olha sempre para a sua realidade e com muita proximidade e evoluiu de acordo com aquilo que foi vendo e sempre respondeu ao que era preciso naquele momento”, sublinhou a responsável da instituição católica.
Uma “atenção permanente ao que se passa”, mas sempre “adaptando as iniciativas” ao que é necessário.
No mês de março de 2020, Portugal ficou confinado devido ao Covid-19, mas em abril a Cáritas Portuguesa estava “a resolver problemas” porque era “necessário agir sobre esta dificuldade”, acentuou Rita Valadas.
Em relação ao futuro, o olhar da Cáritas Portuguesa tem de ter “dois caminhos” centrados nas pessoas porque os tempos “que se avizinham não vão ser fáceis”.
A comemorar 65 anos, a Cáritas Portuguesa tem os ouvidos sintonizados nas palavras daqueles que solicitam ajuda.
“Mais que ouvir é escutar porque é uma escuta ativa e reage aquilo que ouve”, frisou a presidente da instituição.
Nesta caminhada, as palavras também são importante e pronunciadas no momento certo, representam um instrumento forte que ajudam a levantar os mais frágeis e humanizam a sociedade.
“O amor que transforma” é o mote para esta evocação dos 65 anos da Cáritas em Portugal, que espelha anos de solidariedade, na missão de ajudar, amparar e apoiar todos aqueles que estão em dificuldades.
A celebração está em destaque no programa ’70×7′, deste domingo, pelas 17h30, na RTP 2.
LFS/OC