Portugal: Bispo das Forças Armadas destacou «valores da paz e da segurança» que mobilizam Unidade de Segurança e Honras de Estado da GNR

D. Rui Valério incentivou à solidariedade «com o martirizado povo ucraniano», nação «vítima da guerra assassina»

Foto: USHE -Unidade de Segurança e Honras de Estado da GNR

Lisboa, 07 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança de Portugal presidiu esta quarta-feira à Missa que assinalou os 100 anos da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE) da GNR, na Ermida de São Jerónimo, em Belém (Lisboa).

“Uma sociedade insegura, sem paz, é uma sociedade morta, inativa, sem futuro, por isso estes os valores da paz e da segurança mobilizam, de modo proeminente, a Unidade de Segurança e Honras de Estado”, afirmou D. Rui Valério na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança de Portugal disse à USHE da Guarda Nacional Republicana que a sua missão constitui um “verdadeiro serviço aos alicerces da vida e da sociedade”, porque só onde e quando existem a paz e a segurança “é possível a existência da vida social, empresarial, académica, familiar”.

“Parabéns por serdes obreiros dos próprios alicerces que garantem a vida de uma Nação. Bem hajam!”, agradeceu.

Neste contexto, D. Rui Valério acrescentou que, conhecedores da importância da paz e da segurança, “é com tristeza e forte angústia” que se tem assistido aos “sucessivos massacres perpetrados à vida e à dignidade do ser humano”, na Ucrânia.

“O solo europeu volta a ser manchado com sangue inocente e uma Nação, vítima da guerra assassina, vai sucumbindo. Sintamo-nos solidários com o martirizado povo ucraniano”, indicou.

Foto: USHE -Unidade de Segurança e Honras de Estado da GNR

A Missa campal realizou-se no âmbito das comemorações do 100.º aniversário da Unidade de Segurança e Honras de Estado da GNR.

Segundo o bispo do Ordinariato Castrense, para cada um dos que trabalham na USHE, este serviço “representa um chamamento”.

D. Rui Valério afirmou que a atuação Unidade de Segurança e Honras de Estado “é, de por si, afirmação da dignidade da pessoa”, revelando-se ainda ser promotora do reconhecimento “face a quem contribui decisivamente para o bem comum das Nações”, e destacou mais algumas dimensões, que a caracterizam, como a proteção do “supremo bem” que é a vida, o reconhecimento, a responsabilidade coletiva.

Para além das pessoas que servem a USHE da Guarda Nacional Republicana, a celebração junto à Ermida de São Jerónimo, em Belém, também teve a particularidade de ter militares a cavalo.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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