Portugal: Ação da GNR «situa-se dentro do contexto da celebração do Mistério do Natal»

D. Rui Valério salientou que Guarda Nacional Republicana faz «parte integrante do Natal dos portugueses»

Foto: Agência ECCLESIA/MC

Lisboa, 15 dez 2022 (Ecclesia) – O bispo do Ordinariato Castrense de Portugal disse hoje que a ação da GNR enquanto “garante da proteção indispensável à vida e ao desenvolvimento integral” das pessoas e das comunidades “situa-se dentro do contexto da celebração do Mistério do Natal”.

“Toda a ação que promove e salvaguarda a dignidade da pessoa, que por ela se dispõe e predispõe a tudo e a todos os sacrifícios, devolve-nos um testemunho vivo da mensagem do Natal. Quando um gesto, uma atividade, um planeamento, visa a afirmação do primado do ser humano, podemos identificá-lo e defini-lo como uma homenagem à encarnação de Deus”, disse D. Rui Valério, na Eucaristia da Festa de Natal da GNR.

Na homilia, enviada à Agência ECCLESIA, o bispo das Forças Armadas e de Segurança destacou que se reconhece nos princípios fundadores da Guarda Nacional Republicana, como na execução prática da sua missão, “quanto desenvolvimento promovido e efetuado em benefício das sociedades, das pessoas e de Portugal”.

“Agradecemos, pois, não só o conteúdo prático das ações que, em tantos contextos e latitudes, foram realizadas pela segurança das pessoas e bens, mas também sentimos que a GNR confere um contributo decisivo para a construção de uma civilização assente no sentido da inviolabilidade de toda a pessoa”, desenvolveu, na igreja dos Mártires, em Lisboa.

D. Rui Valério acrescentou que, nos últimos tempos, têm-se multiplicado as ocasiões onde “a grandeza e a excelência da prestação de cada Militar da Guarda” têm mostrado como esta Corporação age em sintonia com “o mais genuíno espírito de serviço e de abnegação, tão caracteristicamente natalícios”.

A partir das leituras da Missa da festa de Natal da Guarda Nacional Republicana, o bispo observa que “mesmo no seio da noite”, lugar e espaço de excelência da iniciativa e ação de Deus, “não se dispensa os que devem vigiar para zelar pela segurança de todos”, a fim de garantirem, como missão, a segurança “face a todos os perigos e ameaças”, como então os pastores.

“Estabelece-se uma proximidade, forte e intensa, entre os espaços e os tempos da ação de Deus e a atividade desses pastores vigilantes! Também o desenvolvimento da ação da Guarda Nacional Republicana visa a segurança de populações e comunidades, uma meta que nunca conhece interrupção, nem crepúsculo, é permanente e desenvolve-se tanto sob a luz do dia, como na noite.”

D. Rui Valério, da Diocese das Forças Armadas e de Segurança, explicou que a Palavra escutada, reproduz a mesma liturgia da solene noite de Natal quando, em comunidade, se reúnem as famílias em torno do altar da eucaristia, muitas vezes embelezadas pelos presépios, para reviver o mistério do nascimento daquele Menino, que “viria a transformar radicalmente o mundo, a humanidade e a história”.

“A exemplo da multidão do exército celeste que, na noite abençoada louvava a Deus dizendo «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados», também a GNR entoa sempre, tanto nas cidades, como nas vilas ou aldeias; nos campos, montes ou povoações; na agricultura, na indústria ou em espaços de recreio; seja em terra, seja em mar… uma sinfonia de dedicação, de serviço e de dignificação da humanidade. Isso mesmo pretende a missão à lei e à grei.”

Após a celebração, já no Comando-Geral da GNR, no Carmo, foi dirigida uma mensagem a todos os Comandos e Missões destacadas no exterior pelas entidades, pelo comandante-geral, o bispo do Ordinariato Castrense e do MAI.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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