Porto: Plano Diocesano de Pastoral incentiva cristãos à «alegria, esperança e misericórdia»

Diocese quer ser «pátria das bem-aventuranças»

Porto, 13 jul 2015 (Ecclesia) – O bispo do Porto apresentou o Plano Diocesano de Pastoral (PDL) para os próximos cinco anos (2015-2020), que abre a “uma nova perspetiva eclesial” e no mundo atual com realidades concretas querem ser “alegria, esperança e misericórdia”.

“Queremos viver o próximo quinquénio pastoral, sob o impulso renovador da alegria do Evangelho, da esperança cristã e da misericórdia divina, que possam abrir-nos a um caminho sinodal e a uma experiência viva de uma Igreja que faz da alegria, da esperança e da misericórdia o seu caminho diário”, assina D. António Francisco dos Santos, com os bispos auxiliares, na introdução do Plano Diocesano da Pastoral.

“A Igreja Diocesana, marcada pela alegria do Evangelho, que nasce do encontro com Cristo, renova-se em missão, para irradiar a esperança e servir na caridade”, é o objetivo geral para os próximos cinco anos que se divide em quatro objetivos específicos, informa o documento, divulgado pela página diocesana na internet.

Entre 2015-2020 a diocese vai viver o lema ‘A alegria do Evangelho é a nossa missão’ que tem especificidades em subtemas com etapas anuais, “metas traçadas, objetivos definidos, caminhos propostos, atividades programadas”.

“Felizes os misericordiosos! (2015/2016); Renovai-vos nas fontes da alegria! (2016/2017); Movidos pelo amor de Deus, com Maria, Mãe da Igreja! (2017/2018); Todos discípulos missionários! (2018/2019) e Um caminho sinodal aberto a todos! (2019/2020).”

Os prelados do Porto revelam que a alegria, a esperança e a misericórdia vão ser o “motor e a força propulsora” dos próximos cinco anos, um testemunho que o mundo de hoje precisa, tendo presente tempos e lugares concretos.

“Estamos a traduzir as bem-aventuranças do Evangelho para o nosso tempo, para que a Igreja do Porto seja pátria das bem-aventuranças”, mobilizam.

Aos católicos do Porto é sublinhado que vivem uma nova etapa da história da humanidade com “mutações socioculturais tão profundas” que não se vive só uma “época de mudança” mas sobretudo “uma mudança de época”.

Desta forma, o PDL apresenta entre realidades, problemas e desafios sete que parecem “os mais interpelantes” na sociedade atual: “Os pobres; a família; os jovens; os doentes, os reclusos e os sem-abrigo; os desempregados; a demografia e o diálogo intergeracional: a cultura do encontro; a educação “hoje e amanhã”; ecologia; o urbanismo; a cultura e a comunicação social.

A Diocese do Porto também vive e vai viver as diversas “iniciativas, propostas e realizações de grande projeção” da Igreja Universal, em concreto o Ano da Vida Consagrada, que termina a 2 de fevereiro de 2016, o Sínodo dos Bispos dedicado à Família, de 4 a 25 de outubro, e o Jubileu da Misericórdia, de 8 de dezembro a 20 de novembro de 2016, o domingo da Solenidade de Cristo Rei.

“Urge afirmar a beleza da família e o valor do matrimónio e do amor, mas também saber acolher, acompanhar e integrar as famílias que vivem horas de sofrimento ou de rutura”, alertam os prelados.

D. António Francisco dos Santos e bispos auxiliares destacam também o contributo e envolvimento de toda a diocese na elaboração deste documento como uma “bela experiência de vida” desta Igreja.

Na introdução do Plano Diocesano de Pastoral, explicam ainda que este deve “inspirar e nunca cercear” a atividade e a criatividade das vigararias e paróquias, dos secretariados e serviços diocesanos, das comunidades religiosas e institutos de vida consagrada, dos movimentos e obras, das instituições e associações da Diocese.

CB/OC

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