Arcebispo de Génova, D Angelo Bagnasco, é convidado do encontro que acontece no núcleo do Porto da Universidade Católica Portuguesa
Porto, 03 fev 2020 (Ecclesia) – As Jornadas de Teologia 2020, organizadas pelo núcleo do Porto da Faculdade de Teologia, em colaboração com a Diocese do Porto e a Irmandade dos Clérigos, propõem uma reflexão sobre «A Iniciação Cristã em Tempos de Secularização».
A escolha do tema, em análise a partir de hoje, até 6 de fevereiro, no núcleo do Porto da Universidade Católica Portuguesa (UCP), foi “inspirada numa mensagem do Papa Francisco”, proferida durante a audiência geral, na Praça de São Pedro, a 18 de abril de 2018, indica um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
“Tornar-se cristão é um dom que vem do alto (cf. Jo 3,3-8). A fé não se pode comprar, mas sim pedir e receber como dom. “Senhor, concedei-me o dom da fé!”, é uma bonita oração! “Que eu tenha fé!” é uma bonita prece. Pedi-la como dom, mas não se pode comprá-la, pede-se. Com efeito, «o Batismo é o sacramento daquela fé, com a qual os homens, iluminados pela graça do Espírito Santo, respondem ao Evangelho de Cristo» (Rito do Batismo das Crianças, Introdução geral, n. 3). A formação dos catecúmenos e a preparação dos pais, assim como a escuta da Palavra de Deus na própria celebração do Batismo, tendem a suscitar e a despertar uma fé sincera, em resposta ao Evangelho”, recorda a organização das Jornadas de Teologia.
O cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Génova, é convidado estando a seu cargo a reflexão, nas conferências iniciais, sobre «A iniciação cristã no contexto da secularização» e «Que percursos para a fé hoje?».
Esta tarde as Jornadas começam com a reflexão de José Carlos Carvalho, da Faculdade de Teologia, sobre «A iniciação à fé no evangelho de S. Marcos; segue-se o tema «A construção da fé nos atos dos apóstolos», desenvolvido por Luís Castro, da mesma instituição académica.
O dia 4 tem início com o tema «Tornar-se Cristão», seguida do tema «A dimensão eclesial da fé cristã», respetivamente desenvolvidos pelo padre Domingos Terra e pelo professor José Eduardo Borges de Pinho, ambos da Faculdade de Teologia, da UCP, de Lisboa.
De tarde, estará em reflexão «Baptismo: ritualidade ou catecumenado?» por parte do padre Nélio Gouveia, da Faculdade de Teologia, do núcleo do Porto.
Esse dia apresenta ainda um painel sobre «Processo de iniciação à Fé: perspetivas», com a participação de Isabel Oliveira, do Secretariado da Catequese do Porto, que falará sobre o trabalho catequético; o padre salesiano Rui Alberto Almeida incidirá a sua reflexão sobre os novos modelos de transmissão da fé; e o padre diocesano da cidade Invicta José Maria Pacheco Gonçalves abordará o catecumenado.
O programa para o dia 5 abre com a reflexão sobre «Espaços e tempos para a celebração batismal», do padre Joaquim Félix de Carvalho, da Faculdade de Teologia, núcleo do Braga; nessa manhã o Abade do Mosteiro beneditino de Singeverga e professor da Faculdade de Teologia, núcleo do Porto, D. Bernardino Costa, vai refletir sobre «RICA: Uma leitura dos “Praenotanda”».
Nessa tarde estará em análise o tema «Processos iniciáticos da história das religiões», por parte do professor José Pedro Lopes Angélico, da Faculdade de Teologia, e «História da iniciação cristã», desenvolvido pelo sacerdote da Diocese do Porto, padre João Peixoto.
No último dia, 6 de fevereiro, o professor Luís Figueiredo Rodrigues, da Faculdade de Teologia, Núcleo de Braga, irá falar sobre «Iniciação de adultos: processos e tempos».
O encerramento estará a cargo do bispo do Porto, D. Manuel Linda, que irá presidir a uma celebração eucarística, agendada para as 12h.
LS/LFS