Na celebração pascal da região Norte, bispo indicou que «fruto da vida nova pascal assente na comunhão»
Porto, 14 abr 2023 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança presidiu à Eucaristia esta sexta-feira, na Sé do Porto, com a presença de militares, a guarda e polícias que atuam na Região Norte e “servem Portugal e os Portugueses com o que têm e com o que são”.
“Se estivessem apenas ao serviço de si próprios, provavelmente já teriam todos desistido, mas tendo as nossas heroicas Forças Armadas e Forças de Segurança interiorizado a máxima cristológica de que não estamos para sermos servidos, mas para servir, não desistem, servem Portugal e os Portugueses com o que têm e com o que são”, proferiu D. Rui Valério na homilia enviada à Agência ECCLESIA.
O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança salientou que “nada do que constitui a realidade do Militar, da Guarda e da Polícia, é para uso pessoal, mas tudo é posto ao serviço daquelas e daqueles de quem são protetores”.
“Hoje, a cultura individualista tende a secundarizar a sua importância, colocando a ênfase no individual. Neste contexto, o modus operandi das Forças Armadas e das Forças de Segurança emerge na sua dimensão profética, na medida em que privilegia a camaradagem e o sentido de corpo.
Na celebração pascal para as Forças Armadas e Forças de Segurança da Zona Norte, o bispo indicou que tal celebração é “mais do que uma mera circunstância festiva dum grupo específico” mas reforça a “missão de garantir a Defesa da Pátria e a Segurança de Portugal e dos cidadãos”.
“Nós somos já um fruto da vida nova pascal assente na comunhão e não no individualismo. Conferimos, assim, um sentido civilizacional a este nosso encontro, na medida em que testemunhamos que aquilo que nos aproxima não são só afinidades particulares, mas principalmente os mais elevados valores e desígnios da Nação, tais como o sentido da Pátria, do Serviço e da Honra”, apontou.
D. Rui Valério convidou ainda as Forças Armadas e de Segurança, a “reencontrar, na estruturação da identidade, um novo sentido de viver”, não sendo “apenas existir” mas “significa ser com os outros e para os outros”.
SN