Porto: D. Pio Alves lembrou a «radical novidade» do Natal e alertou para o risco de fazer festa sem «o santo»

Missa do Dia de Natal foi presidida pelo bispo Auxiliar do Porto, na Sé diocesana

Porto, 25 dez 2017 (Ecclesia) – O bispo Auxiliar do Porto D. Pio Alves presidiu hoje à Missa do Dia de Natal na Sé diocesana e referiu-se na homilia à “radical novidade da Encarnação do Verbo”, alertando o risto de fazer festa esquecendo “o santo”.

“A radical novidade da Encarnação do Verbo de Deus transformou a História. O Cristianismo impregnou a cultura”, afirmou D. Pio Alves.

Para o bispo auxiliar da Diocese do Porto, existe o risco de esquecer “a raiz da perene Novidade de Deus”, deixando que “a cultura dilua a essência do Cristianismo”.

“Fazemos a festa e esquecemos o santo! Como se, convidados a um almoço de aniversário, ignorássemos o aniversariante”, alertou D. Pio Alves.

“Mas, sem pessimismos, aproveitemos o que há: ainda temos a festa! E, no coração de muita gente, ainda se assume com alegria que o aniversariante é Jesus Cristo”, adiantou.

Na homilia do Dia de Natal, o bispo auxiliar do Porto lembrou que nascimento de Jesus e “a ingenuidade das suas representações em presépios” é um “magnífico modo” de Deus falar “muitas vezes e de muitos modos”.

“Está aí a criação, na sua interminável variedade, tendo como centro um Deus feito Menino; está aí a pobreza dos pastores, enriquecida de ternura, e a generosidade improvável de quem vem das periferias; há caminhos, que se adivinham sinuosos e difíceis, mas têm uma meta clara, a gruta; abunda a luz que dissipa as trevas e vence as noites; e, mesmo que algo falhe, não falta a estrela”

Para D. Pio Alves, o presépio mostra todo o mundo, “com gentes diferentes, com dificuldades, com caminhos, com luz”.

“O centro, a estrela, é Ele: o Deus que, sem fingimento, é um de nós. Que se afirma pela pobreza, pela ternura, pela inefável proximidade”, sublinhou.

Na Missa do Dia de Natal, D. Pio Alves recordou as “alegrias e as tristezas” de um ano que caminha par ao fim, os “familiares, amigos e conhecidos” falecidos e evocou “grata memória” do último bispo do Porto, D. António Francisco.

“Damos graças a Deus pelo exemplo de dedicação a todos”, acrescentou recordando o falecimento de D. António Francisco, no dia 11 de setembro último.

PR

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