Portalegre-Castelo Branco: Igreja acolhe as novas realidades da família como «mãe»

Responsável diocesano pelo setor destaca transformações em curso

Portalegre, 16 out 2013 (Ecclesia) – O assistente da pastoral familiar da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, destacou a importância deste tema para a caminhada sinodal e revela que os responsáveis locais atentos às novas realidades, perante as quais “a Igreja contínua a ser mãe”.

“Nós sentimos esta transformação da família que se verifica a nível nacional e mundial devido às mudanças da sociedade e às mudanças culturais e isso está a influenciar a mentalidade e a realidade das famílias nas novas configurações apesar de ser uma diocese do interior”, entre outras realidades há menos casais a “realizarem o sacramento do matrimónio”, declara o padre Ilídio Mendonça à Agência ECCLESIA.

Segundo o assistente, é preciso ir ao encontro destas novas realidades “sobretudo” através dos leigos, para que as pessoas possam sentir “a Igreja tem por eles um carinho, que contínua a ser para eles mãe e contínua a acolhê-los”, mesmo havendo “limitações a nível do direito canónico”.

“Não há famílias de primeira e de segunda, no entanto, se há muitas que são testemunhas visíveis da alegria e da esperança, outras há que vivem em situações difíceis, desfeitas e envolvidas em muito sofrimento”, destacou D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, na assembleia que marcou o início do terceiro ano do Sínodo diocesano.

O padre Ilídio Mendonça assinala que o tema da família “tem uma importância muitíssimo grande porque, no inquérito que antecedeu a proclamação do sínodo, foi escolhido em primeiro lugar” e que o bispo da diocese e a sua equipa entenderam que seria apropriado.

Para o sacerdote é importante ter atenção a esta nova realidade que está a influenciar as famílias da diocese, “particularmente os casais mais jovens”, para além das condições económicas que também afetam as famílias.

Atualmente a crise económica é outra situação que não pode ser esquecida quando se pretende constituir família, um desafio a que a diocese também está atenta, com cantinas sociais e centros sociais nas paróquias, mesmo que “nem sempre” consiga “dar resposta total”.

Segundo o interveniente, durante o sínodo existem grupos de leigos, padres e religiosos/as que refletem, duas vezes por mês, o tema proposto e subtemas a ela ligados, que são analisados por uma comissão e, depois, nas assembleias sinodais são apresentados e aproveitados para a diocese.

LS/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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