Portalegre-Castelo Branco: Diocese dedica triénio a «dar voz aos jovens e ouvi-los»

D. Antonino Dias destaca «linha de força» orientadora até 2022

Portalegre, 28 out 2019 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco pediu que nos próximos três anos se “criem condições” para promover a participação da juventude na vida da Igreja Católica.

“Sabemos que quando os jovens se abrem ao encontro com Cristo, se unem e entusiasmam pela vida comunitária, são capazes de grandes sacrifícios pelos outros e pela comunidade”, afirmou D. Antonino Dias, na homilia da jornada missionária diocesana deste domingo, alertando que “as comunidades fechadas em si isolam, afastam”.

‘Jovens, que Igreja?! Dar voz aos jovens e ouvi-los’ é o tema que começou a guiar a diocese e vai terminar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, em 2022.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Portalegre-Castelo Branco explicou que a pergunta ‘Jovens, que Igreja?’ é a linha de força que os “orientará” através dos mecanismos diocesanos, arciprestais, paroquiais e dos movimentos de Apostolado “criando condições e espaço para escutar os jovens” e “recusando” ‘respostas pré-fabricadas e receitas prontas’, como escreveu o Papa Francisco na Exortação Apostólica ‘Cristo Vive’.

“’Jovens, que Igreja?’ É, pois, o nosso tema para que se dê voz aos jovens e se ouçam até ao fim”, sublinhou, este domingo, na Missa do encontro onde foi apresentado o novo plano pastoral 2019/2022.

Na sua reflexão, D. Antonino Dias incentivou a que se percebam “as causas do afastamento dos jovens que se desligaram e as razões do envolvimento dos que ficam”, pedindo que se “prepare e dinamize” as comunidades para a edição internacional da JMJ, no verão de 2022, em Lisboa.

“A Igreja não tem nenhuma relevância na vida dos jovens” é o estado da questão, segundo o novo plano diocesano de Portalegre-Castelo Branco.

O bispo diocesano pediu também que, “na medida do possível”, se contactem os jovens que foram confirmados (Crisma), nos últimos 10 anos, “a começar pelos que ficaram ligados às comunidades paroquiais” e se “sensibilize” para que cheguem aos outros que “fizeram caminhada com eles e se afastaram”.

Neste contexto, assinalou que será útil um encontro arciprestal com “os que aceitarem ‘discutir’ o seu lugar na Igreja” e que se discutam também “as opções concretas a implementar nos anos seguintes” em direção às Jornadas Mundiais, “com ritmos e formas ajustadas à sua caminhada e desejo de participação”.

Conhecer, refletir e “aplicar” a Exortação Apostólica pós-Sinodal do Papa Francisco ‘Christus Vivit’ é outro dos objetivos gerais da diocese que quer envolver todos as pessoas e tem diferentes estratégias de ação, desde os encontros arciprestais, a grupos de reflexão, formação de animadores, para a comunidade cristã, jovens evolvidos, catequistas de grupos de crismas dos últimos 10 anos, movimentos juvenis, animadores e antigos membros (últimos 10 anos), professores de EMRC; comunidades paroquiais, grupos paroquiais, movimentos; catequistas de adultos e párocos.

Na Jornada Missionária de encerramento do mês missionário e apresentação do plano pastoral 2019/2020 foram propostos três programas orientados consoante as fachas etária >14; >25 e <25; Os mais novos foram para o auditório das tapeçarias, os jovens para o mercado municipal e os adultos para o auditório da câmara municipal.

‘Em Missão, eu irei à tua frente!’ foi o lema que mobilizou a Diocese de Portalegre-Castelo Branco no ano pastoral anterior e D. Antonino Dias afirmou que terminam este ano especial e Mês missionário extraordinário “mas a missão continua”.

CB/OC

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