Peru: esperança para 775 famílias

Apesar de já não ser notícia na imprensa, muitas pessoas continuam a sofrer as consequências do terramoto no Peru. Valle Grande – um instituto rural, obra corporativa do Opus Dei – montou um dispositivo para ajudar 775 famílias afectadas. Quando em 15 de Agosto passado a terra tremeu no Peru, muitas famílias ficaram sem recursos. Centenas perderam algum ente querido e são milhares as que ficaram sem culturas, sem animais, sem uma casa. Apesar da imprensa internacional já não dar notícias da catástrofe, as suas vidas prosseguem mas com um futuro sombrio. Como muitas outras instituições peruanas, o Instituto Rural Valle Grande, com sede na cidade de São Vicente de Cañete, está a ajudar a socorrer as pessoas mais afectadas por esta tragédia. O Instituto é uma escola para camponeses, que desde 1965 ensina as artes agrícolas a milhares de pessoas, que assim conseguem retirar mais proveito da terra. A mensagem de São Josemaria de que a dignidade do trabalho dignifica o homem, ajudou pessoas do Opus Dei e amigos a lançar esta iniciativa. Agora, as necessidades das regiões de Cañete e Yauyos são mais imediatas. Por isso, em Valle Grande identificaram 775 famílias afectadas pelo terramoto e arrancaram com um dispositivo de ajuda. Um representante de Valle Grande explica a situação actual: “Em Laraos, no distrito de Yauyos, encontram-se destruídas entre 30 a 40% das casas e das restantes, 80% estão inabitáveis. Os mercados e os centros de abastecimento estão na sua maior parte encerrados porque sofreram danos e existe o risco de saques”. “Além disso, os preços nas poucas lojas que se encontram abertas subiram apreciavelmente. As receitas diárias das famílias que perderam as suas humildes casas encontram-se seriamente afectadas quer pela perda das suas oficinas (ofícios menores), ou porque não podem realizar os seus trabalhos agrícolas já que têm que dedicar tempo a remover os escombros das suas casas e a cuidar dos seus poucos pertences e dos seus filhos”. “Esta situação origina a incapacidade de conseguir alimentos pelos seus próprios meios. Além disso têm que suportar o frio do Inverno que as suas precárias tendas não podem aplacar. “Valle Grande tem identificadas 775 famílias de pequenos agricultores que estão relacionadas com o trabalho da instituição e que servirão de base para a distribuição da ajuda, nos diferentes pontos do vale de Cañete (24,000 hectares, aproximadamente)”. “Também se está a coordenar o envio de víveres à comunidade de Laraos, na serra de Yauyos. Estimou-se que a ajuda básica (alimentação, tendas e cobertores) tenha uma duração de 1.5 a 2 meses, até se poder dar uma solução permanente ao problema da casa”. Para tornar possível esta obra são precisos recursos, tanto em espécie como em dinheiro, com o fim de enfrentar os custos de distribuição na ampla área de intervenção. Com 176 € pode ajudar-se uma família de 5 pessoas durante dois meses. A reconstrução exigirá custos maiores. Se deseja mais informação pode obtê-la através do endereço de e-mail: ayudas@irvg.org.

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