Paz para a Terra Santa

Bento XVI encerra encontro com Cardeais de todo o mundo Bento XVI deixou hoje um apelo em favor da paz na Terra Santa, em vésperas do encontro internacional que terá lugar nos EUA, para procurar uma solução para o conflito israelo-palestiniano. “Na próxima Terça-feira, em Annapolis, nos Estados Unidos da América, israelitas e palestinianos, com a ajuda da comunidade internacional, desejam relançar o processo negocial para encontrar uma solução justa e definitiva ao conflito que desde há sessenta anos ensanguenta a Terra Santa e tantas lágrimas e sofrimentos tem provocado nos dois povos”, indicou. O Papa falava no final da celebração eucarística em que entregou o anel cardinalício aos 23 Cardeais que criou no consistório deste Sábado. Antes do Angelus, Bento XVI, já no átrio da Basílica de São Pedro – onde se deslocou para saudar os milhares de fiéis que não puderam encontrar lugar dentro da Basílica – dirigiu várias saudações, em diferentes línguas, aos peregrinos vindos a Roma nesta ocasião. A ocasião foi aproveitada para pedir aos presentes que se unam à Jornada de Oração pela Terra Santa, promovida pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América, “para implorar do Espírito de Deus a paz para aquela região a nós tão cara e os dons de sabedoria e de coragem para todos os protagonistas do importante encontro” de Annapolis. Antes, na Basílica de São Pedro, o Papa proferiu uma homilia centrada nas leituras da solenidade de Cristo, Rei do Universo, que a Igreja celebrou este Domingo. Aí emerge, dominante – observou o Papa – a figura de Cristo, o único Senhor, diante do qual somos todos irmãos. Toda a hierarquia da Igreja, todos os carismas e ministérios, tudo e todos estamos ao serviço da sua senhoria”. Aos novos Cardeais disse que “a mãe Igreja, esposa de Cristo, dá-vos esta insígnia como memória do seu Esposo, que a amou e se entregou a si mesmo por ela. Assim, usando o anel cardinalício, sois constantemente chamados a dar a vida pela Igreja”. “Na esteira do Concílio Ecuménico Vaticano II, os meus venerados Predecessores, os Servos de Deus Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, foram autênticos arautos da realeza de Cristo no mundo contemporâneo. É para mim motivo de consolação poder contar sempre convosco, tanto colegialmente como pessoalmente, para levar também eu a cumprimento esta tarefa fundamental do ministério petrino”, prosseguiu. (Com Rádio Vaticano

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