Paz no País Basco nas preocupações do Papa

Bento XVI saudou esta manhã as perspectivas de paz que começam a surgir no País Basco, após o cessar-fogo permanente declarado pela ETA. Falando a um grupo de peregrinos espanhóis, no Vaticano, o Papa convidou-os a rezar “para que todos intensifiquem os seus esforços, para consolidar os horizontes de paz que parecem abrir-se no País Basco e em toda a Espanha, superando os obstáculos que se possam apresentar ao longo deste caminho”. A Igreja Católica tem um papel importante no cenário político basco e já tinha colaborado nas anteriores tréguas da ETA, em 1989 e 1998-99. Á Conferência Episcopal Espanhola (CEE) já manifestou a disponibilidade da Igreja para servir de mediadora em eventuais negociações do governo espanhol com a organização terrorista basca. Após o anúncio do cessar-fogo permanente da ETA, a 22 de Março, “a Igreja, que participa nas esperanças e tribulações da sociedade, manifesta a sua disponibilidade para contribuir na medida das suas possibilidades”, explicou D. Ricardo Blázquez, presidente da CEE e Bispo de Bilbau. O prelado deixou, na ocasião, uma palavra especial para as vítimas da ETA, “testemunhas da violência”, que devem lembrar a toda a sociedade “a transcendência do desafio que esta nova situação nos coloca”.

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