Castelo Branco, 19 dez 2019 (Ecclesia) – A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) anunciou a reclassificar a Sé de Castelo Branco como monumento nacional, de imóvel de interesse público como está classificada desde 1978, e a consulta pública tem uma duração de 30 dias úteis.
“Reclassificação, de imóvel de interesse público (IIP) para monumento nacional (MN), da Igreja de São Miguel, também igreja matriz e sé catedral, […] e redenominação para Sé de Castelo Branco/Igreja de São Miguel, matriz de Castelo Branco, e respetivo património móvel integrado”, lê-se no anúncio publicado em Diário da República, esta quarta-feira.
A consulta pública tem uma duração de 30 dias úteis, para a Direcção Regional de Cultura do Centro, que responde num prazo de 15 dias úteis.
O jornal ‘A Reconquista’ informa que o edifício teve, recentemente, obras de requalificação “num investimento de 500 mil euros que ajudou a resolver os problemas” com infiltração de água na catedral, “melhorar a iluminação exterior” e as rampas de acesso ao edifício, pela porta principal, sacristia e casas de banho, tendo sido também restaurado o órgão.
A Sé de Castelo Branco foi classificada como imóvel de interesse público (IIP) em 1978, através do decreto 95/78, de 12 de setembro.
No seu sítio online, a DGPC explica que a igreja de São Miguel “reveste-se de particular interesse, ao refletir todo um percurso religioso e patrimonial de mais de oito séculos”, e existem referências documentais “conhecidas desde o século XIII”.
CB