Algarve: Bispo afirma que «espírito» do Natal «faz emergir» os sentimentos «mais nobres» do ser humano

D. Manuel Quintas saúda «iniciativas e gestos altruístas»

Foto: Folha do Domingo

Faro, 19 dez 2019 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou na sua mensagem de Natal, que esta quadra “faz emergir” os sentimentos mais nobres do ser humano, “mesmo entre não-crentes, em relação ao seu semelhante”.

“Sentimentos mobilizadores de iniciativas e gestos altruístas, que exprimem a dimensão solidária e fraterna, que deveria caracterizar, habitualmente e ao longo de todo o ano, as relações humanas e a vida em sociedade”, escreveu D. Manuel Quintas.

Na mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA, assinala que “só Jesus Cristo” enche o coração e a vida de alegria, de quantos se encontram com Ele.

“Alegria que se renova e comunica, capaz de vencer a tristeza provocada por atitudes mesquinhas e comodistas, de vidas fechadas aos outros e sem lugar para os mais pobres”, exemplifica.

Os cristãos, explica o bispo, são “convidados a celebrar à luz da fé no mistério da encarnação de Jesus, Filho de Deus”, onde “reside o essencial do Natal”.

“Foi no seio duma família que o Menino-Deus assumiu a nossa humanidade: uma família que viveu de modo anónimo numa terra pequena e desconhecida; provada pela pobreza, pela perseguição e pelo exílio; que viveu totalmente para Deus e para o seu Filho”, desenvolveu.

O bispo do Algarve realça que a família de Nazaré “continua a ser referência e fonte de conforto e inspiração para as famílias cristãs”, na construção da doação mútua quotidiana dos seus membros, na “fidelidade laboriosa de cada dia”, no amparo constante e seguro perante as tribulações e os imprevistos, bem como “na generosa abertura às necessidades dos outros”.

“O amor presente na família de Nazaré, reflexo do amor de Deus por toda a humanidade, acolhido e cultivado em cada família, é fonte de vida autêntica”, assinala D. Manuel Quintas.

Neste contexto, acrescenta que proporciona a capacidade de “crescer como família e como pessoas” e de colaborar na construção da grande família humana.

Segundo o responsável católico, a contemplação da família de Nazaré, como a contemplação duma mãe que aconchega o seu filho recém-nascido, “desperta espontaneamente sentimentos de ternura e afeto”.

A partir da frase do Evangelho de São Lucas – «Vamos a Belém para vermos o que aconteceu… e encontraram Maria, José e o Menino» – o bispo do Algarve explica que a decisão dos pastores, após o anúncio “alegre” dos anjos, “constitui uma oportuna ajuda para a celebração e a vivência do Natal”.

“Tal como os pastores também nós somos convidados, mais uma vez, a percorrer idêntico caminho espiritual… para vermos também nós o que aconteceu… e nos encontrarmos com Jesus e a sua família”, desenvolve.

D. Manuel Quintas termina com votos que o louvor e a alegria dos pastores, após o encontro com Jesus, “possa ser a alegria neste Natal e ao longo do novo ano que vamos iniciar”, lê-se no jornal online diocesano ‘Folha do Domingo’.

CB/OC

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