Património: Igreja de São Pedro de Rates tem novo livro editado pela arquidiocese de Braga e município da Póvoa de Varzim

Lisboa, 28 jul 2011 (Ecclesia) – O livro ‘A Igreja de São Pedro de Rates’, monumento que segundo o Instituto do Património (IGESPAR) marca “um dos mais importantes capítulos da arte românica em Portugal”, foi lançado esta terça-feira no salão paroquial local.

A edição, coordenada pelo Museu Municipal de Póvoa de Varzim, integra-se no projeto de divulgação e preservação do património religioso promovido pelo Instituto de História e Artes Cristãs (IHAC) da arquidiocese de Braga, refere o site da autarquia poveira, no Norte de Portugal, onde se localiza a igreja.

Na sessão de apresentação, o diretor do IHAC, cónego José Paulo de Abreu, explicou que o volume surgiu da segunda etapa de uma iniciativa que teve início em 2007 e da qual resultaram 32 publicações.

“Mantivemos a linha editorial que vinha de trás: livros facilmente manuseáveis, texto leve, linguagem acessível e abundância de fotografias”, afirmou o responsável sobre a obra que tem 96 páginas e 80 fotos.

Depois de sublinhar que o “esforço maior” na preparação do volume foi dedicado à seleção das peças que o iriam integrar, a diretora do Museu Municipal, Deolinda Carneiro, assinalou que “existem muito mais fichas de registo para além das que estão publicadas”.

Luís Diamantino, vereador da Cultura da autarquia da Póvoa de Varzim, e Paulo João, da Junta de Freguesia de Rates, enalteceram o trabalho de preservação do património realizado pelo cónego José Paulo de Abreu e pelo pároco local, padre Manuel Sá Ribeiro.

O livro inclui textos dos padres José Paulo Leite de Abreu e Manuel Sá Ribeiro, Deolinda Carneiro, José Flores, Manuel Real e de monsenhor Manuel Amorim (1930-2006), antigo vereador da Cultura do município poveiro.

As origens da igreja, anteriores à nacionalidade portuguesa, estão ligadas a São Pedro de Rates, primeiro bispo de Braga segundo a tradição, refere o site do IGESPAR, acrescentando que a construção românica se iniciou no segundo quartel do século XII, tendo-se prolongado até finais da centúria.

RM

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