Empreitada tem custo estimado de 3,3 milhões de euros
Portalegre, 24 jul 2020 (Ecclesia) – A Diocese de Portalegre-Castelo Branco lançou esta quinta-feira um concurso público para a reabilitação integral da Catedral de Portalegre, que apresenta como “uma das mais belas e ricas igrejas de Portugal”.
A empreitada tem um custo total estimado em 3 milhões e 300 mil euros, assinala um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela comissão diocesana de Gestão do Património Religioso.
“Para além das coberturas, fachadas e claustro, serão objeto de intervenção os retábulos e todo património móvel e integrado que encerra”, adianta a nota.
O projeto, da autoria dos arquitetos Rui Barreiros Duarte e Ana Paula Pinheiro, tem por objetivo “devolver à catedral a sua dignidade, respeitando o seu passado histórico e as diferentes fases do seu desenvolvimento”.
A Catedral de Portalegre “reúne e conserva o maior conjunto retabulístico maneirista existente em Portugal” e “preserva quase intacto o programa original da sua fundação, dos séculos XVI e XVII”.
O projeto, que inicialmente recebeu enquadramento no âmbito do programa governamental ‘Rota das Catedrais’, será financiado pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), “vendo-se a diocese forçada a assumir a totalidade da contrapartida nacional”.
“Se tudo correr como previsto, a obra terá início já no segundo semestre do corrente ano, prevendo-se que os trabalhos se possam prolongar por dois anos”, adianta o comunicado.
O projeto conta com o apoio de várias entidades, como a Câmara Municipal de Portalegre e a Fundação Robinson, tendo esta última custeado o levantamento topográfico do imóvel.
O financiamento aprovado deixa de fora a construção do museu onde se pretendia instalar o Tesouro da Catedral.
OC